A Usiminas disse, em comunicado, que não é parte no processo judicial da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) contra o grupo Ternium e entende que a decisão favorável à CSN não gera efeitos para a companhia ou para os seus demais acionistas que também não sejam partes no processo judicial.
Segundo à Usiminas, a oscilação atípica de suas ações pode estar relacionada às notícias de que o grupo Ternium foi condenado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar a CSN no âmbito de um processo judicial contra os acionistas integrantes do bloco de controle da Usiminas, relacionado com a operação de aquisição de participação acionária na companhia em 2012.
A Usiminas respondeu a um ofício da B3 que questionou o movimento dos papéis entre os dias 5 e 18 de junho. Ontem, as ações tiveram alta de 5,11% na B3, cotadas a R$ 7, com volume de negociação bem acima dos outros dias.
O STJ acolheu ontem um recurso da CSN, de Benjamin Steinbruch, ao entender que houve mudança no controle da Usiminas, quando houve a alienação das ações da Votorantim e da Camargo Corrêa (hoje Mover) ao grupo Ternium, o que deveria resultar no direito de “tag along”, mecanismo criado para proteger acionistas minoritários.
Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor
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