J.P. Morgan tem novidades positivas para Azul (AZUL4)

Os analistas Guilherme Mendes e Julia Orsi escrevem que o setor aéreo brasileiro continua mostrando tendências operacionais positivas, aumentando capacidade de voos e tendo retornos em níveis recorde.

No cenário macroeconômico, o combustível de aviação acumula queda de quase 9% nos últimos três meses, mas esses efeitos são compensados pela depreciação de 7% do real no mesmo período.

O banco acredita que a fusão entre Azul e Gol ainda faz sentido em termos estratégicos, uma vez que as rotas que operam se complementariam e criaria uma empresa com indicadores financeiros mais saudáveis.

No entanto, há grandes dificuldades a ser superadas. A primeira delas é que uma análise da operação pelas autoridades pode levar mais de um ano, dada a sua complexidade e provável necessidade de remédios.

Operacionalmente, a união pode ser complicada, uma vez que a Gol opera apenas aviões Boeing e a Azul é mais diversa, tendo aeronaves da Airbus e da Embraer. A questão de quem controlaria a nova empresa e a recuperação judicial da Gol também são problemas.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.