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Por Álvaro Campos, Valor — São Paulo


A temporada de balanços dos grandes bancos brasileiros começa na próxima semana sob a expectativa de que os resultados do quarto trimestre mostrem uma melhora em relação aos três meses imediatamente anteriores e um salto em relação ao último trimestre de 2022, quando as instituições financeiras começaram a montar provisões contra o default [calote] da Americanas.

Analistas também esperam a consolidação do cenário de estabilização e até início de queda da inadimplência, o que pode incluir o segmento de pessoa física. O crédito, por sua vez, desacelerou, sob o efeito do aperto monetário, que é defasado. Porém, o foco dos investidores estará na divulgação das projeções (“guidances”) dos bancos para 2024, dado o cenário de queda de juros, mas atividade mais fraca. O Santander puxa a fila das divulgações na quarta-feira.

Levantamento feito pelo Valor com sete casas mostra que Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil devem ter, juntos, lucro de R$ 25,982 bilhões de outubro a dezembro, com alta de 4,8% em relação ao terceiro trimestre e de 30% em um ano. O salto mais expressivo deverá ser do Bradesco, que tinha a maior exposição à Americanas e decidiu provisionar 100% do crédito logo no início da crise. Apesar de o escândalo ter estourado em janeiro de 2023, os bancos registraram o impacto nos balanços do quarto trimestre de 2022, como “evento subsequente”. O lucro combinado do ano passado como um todo deve atingir R$ 98,915 bilhões, alta de 2,8%.

dinheiro; investimento — Foto: Getty Images
dinheiro; investimento — Foto: Getty Images
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