Haddad diz que arcabouço e decreto da meta estabelecem novo horizonte macroeconômico

Haddad concedeu entrevista coletiva nesta tarde após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) em que foi confirmado que o centro da meta de inflação, que será contínua a partir de 2025, será de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O índice de preço usado para apurar meta continuará sendo o IPCA.

Ainda de acordo com a resolução, o Banco Central efetivará as necessárias modificações em seus regulamentos e normas, visando à execução do contido nesta Resolução.

Haddad afirmou que os preços estão se comportando cada vez melhor e que não está vendo sinal de apreensão em relação ao compromisso do Banco Central de atingimento das metas de inflação. Ele ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre cumpriu as metas e que não está sendo diferente.

De acordo com o ministro, a inflação ficará abaixo de 4,5% “e declinando” este ano. O ministro ainda disse que o país está crescendo, gerando emprego e a inflação está surpreendendo positivamente.

Haddad também disse que o objetivo do país é crescer com baixa inflação. Segundo ele, desde o ano passado foi esclarecido que a meta contínua seria de 3% e que na reunião desta quarta-feira não se debateu nem o IPCA, nem que seria 3%, nem a banda. Haddad afirmou ainda que se entendeu que o prazo de seis meses — para determinar eventual descumprimento da meta — era mais adequado com base na experiência internacional.

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico