Após semana de tensão para o governo, com críticas sobre a política fiscal e turbulência no mercado financeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15) que vai levar o Brasil à posição de 6ª maior economia do mundo até o fim do mandato.
Em publicação na rede social X (ex-Twitter), disse que conseguiu levar o país de volta ao 8º lugar, mas até o fim do mandato chegará à 6ª posição. Segundo ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil terminará o ano de 2024 como a oitava maior economia do mundo. O ranking é liderado por Estados Unidos, seguido por China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido e França.
“Anotem aí: nós vamos chegar a 6ª economia do mundo. Chegamos em 2011, depois caímos para 12ª e eu já trouxe de volta para a 8ª posição. E até o final do meu mandato vamos chegar a 6ª”, escreveu em seu perfil oficial na rede social.
Lula também usou a rede social para dizer que quer levar o povo brasileiro para “um padrão de vida de classe média”, reafirmou a promessa de campanha de garantir isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e criticou a taxa de juros no país.
A semana foi de apreensão na esfera econômica. O dólar já vinha se valorizando, com influência do cenário externo e preocupações com a situação fiscal doméstica. O clima piorou após discurso do presidente Lula durante o FII Priority Summit, encontro sobre investimentos da Arábia Saudita no Brasil realizado no Rio.
No discurso, Lula disse que o governo está colocando as contas públicas em ordem para alcançar o equilíbrio fiscal, mas sem citar o corte de despesas, o que contribuiu na quarta-feira (12) para a tensão no mercado financeiro. Analistas temem o impacto da deterioração fiscal na inflação e no dólar, o que dificulta o trabalho do Banco Central para reduzir os juros da economia.
Em outra publicação na rede social neste sábado (15), o presidente afirmou que quer levar o povo brasileiro para um padrão de vida de classe média. “Subir além do primeiro degrau, sem que seja derrubado cada vez que sobe um degrau. E eu acho isso plenamente possível”.
Ele disse também que “nunca na história do Brasil” houve um presidente que cuidasse do povo como ele e voltou a falar sobre a promessa da campanha presidencial, de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Este ano, o governo corrigiu a tabela do Imposto de Renda e concedeu isenção para quem recebe até dois salários-mínimos.
“Nunca antes na história do Brasil tivemos um presidente que quisesse cuidar do povo como eu. E eu sei que isso incomoda. Cuidar dos direitos das trabalhadoras domésticas, de quem recebe Bolsa Família. Eu ainda quero garantir isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. E isso incomoda”, afirmou.
Lula voltou às críticas ao nível das taxas de juros no Brasil e a quem ganha com isso.
Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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