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Por Vale


Vale já assinou nove memorandos de entendimento para desenvolvimento de soluções tecnológicas para a descarbonização — Foto: Getty Images
Vale já assinou nove memorandos de entendimento para desenvolvimento de soluções tecnológicas para a descarbonização — Foto: Getty Images

Apenas um ano após anunciar o compromisso para a redução de emissões de carbono em suas operações, a Vale já vem se consolidando como peça fundamental para a descarbonização da cadeia do aço em todo o mundo. Além de rever os seus próprios processos em busca de produtos ambientalmente mais sustentáveis, a mineradora brasileira tem como meta a redução de 15% das emissões de escopo 3.

Atualmente, as emissões oriundas do uso de matérias-primas produzidas pela Vale no setor de siderurgia representam a maior parte das emissões totais da companhia. Buscando virar esse jogo, a empresa aposta no desenvolvimento de novos produtos, em soluções baseadas na natureza e, sobretudo, em parcerias e engajamento com seus clientes e fornecedores.

Essa agenda vem avançando com rapidez. Até o momento, a Vale já assinou nove memorandos de entendimento para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a descarbonização com oito siderúrgicas de grande porte, entre elas Hyundai, Ternium, Shagang, Posco e Baowu. Todos os acordos representam cerca de 30% da produção global de aço e cerca de 40% das emissões de escopo 3 da Vale.

O acordo com a chinesa Baowu, maior produtora de aço do mundo, com volume consolidado de cerca de 115 milhões de toneladas de aço bruto em 2020, é emblemático. Assinado no início de novembro, o acordo prevê a construção da planta-piloto para a produção de biocarbono e teste de utilização nos altos fornos da siderúrgica, em um esforço para substituir energia fóssil por biomassa.

“Nossa expectativa é viabilizar a utilização do biochar, um combustível neutro feito a partir da biomassa, nas operações de siderurgia. Para isso, estamos discutindo a possibilidade de investir até US$ 11 milhões em uma planta-piloto em parceria com a Baowu”, afirma Rogério Nogueira, diretor de Marketing de Ferrosos da Vale, que lidera as discussões sobre a descarbonização da cadeia produtiva dentro da companhia.

De acordo com o executivo, a Vale, como uma das principais fornecedoras de insumos para a cadeia do aço, terá um papel decisivo para a descarbonização do setor, desenvolvendo soluções inovadoras e buscando engajamento no setor. “A maioria dos nossos clientes está muito comprometida com a pauta da descarbonização, tendo suas próprias metas de redução.”

Ações com fornecedores

Tão importante quanto as parcerias com os seus clientes para a descarbonização da cadeia é o desenvolvimento de novas matérias-primas com menor pegada de carbono. Diante desse desafio, a Vale também vem trabalhando fortemente na conscientização e treinamento de seus próprios fornecedores no sentido de reduzirem suas emissões.

Em parceria com o CDP, uma organização internacional sem fins lucrativos que congrega 9,6 mil empresas em 90 países, a mineradora tem incentivado os seus fornecedores a reportarem dados sobre gestão, governança, indicadores, riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, com o objetivo de entender melhor as necessidades de cada um e ajudá-los a avançar nessa agenda.

Os resultados, até o momento, têm sido muito positivos. “Em 2021 convidamos 496 fornecedores e obtivemos 375 respostas, quase 76% de adesão”, afirma Thais Santiago, gerente de Desenvolvimento de Suprimentos da Vale. “Muitos desses fornecedores já haviam reportado os seus resultados em 2020, o que permitirá avaliar a evolução deles e coordenar ações com foco na economia de baixo carbono.”

A parceria com o CDP faz parte do Programa Carbono na Cadeia de Valor para fornecedores, que existe na Vale desde 2011 e inclui ações de educação e treinamento para a redução de emissões de carbono nas áreas de insumos minerais, transporte rodoviário, equipamentos e componentes para mineração.

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