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Por Vale


A agricultora Noemi Rodrigues da Silva transformou área de pastagens degradadas em uma bem-sucedida plantação de bananas — Foto: Divulgação/Vale
A agricultora Noemi Rodrigues da Silva transformou área de pastagens degradadas em uma bem-sucedida plantação de bananas — Foto: Divulgação/Vale

Produzir e proteger. Esse é o novo lema dos produtores rurais no sudeste do Pará, que com o apoio da Vale, passaram a investir em sistemas agroflorestais baseados em espécies nativas da Amazônia, um movimento que vem garantindo o aumento de renda para a comunidade ao mesmo tempo em que ajuda a recuperar áreas degradadas na floresta.

Uma das linhas de atuação da empresa teve início em 2017, quando a mineradora, em cooperação com o ICMBio, lançou o projeto Agroextrativismo, um programa de apoio à coleta de sementes e ao plantio de mudas de espécies amazônicas em terras degradadas com comunidades da região, contribuindo assim para a regeneração da vegetação nessas áreas.

A iniciativa evoluiu e hoje se chama Agriculturas de Conservação. Se antes o reflorestamento era feito somente nas áreas sob gestão da Vale, nesta nova fase foram incluídos também pequenos produtores vizinhos, dando o apoio necessário para que eles introduzissem essas variedades em suas terras, o que trouxe ganhos ambientais e econômicos para toda a comunidade.

O projeto conta atualmente com 32 famílias atendidas na região de Parauapebas, no Pará, em sua maioria assentados, que hoje cultivam, além de culturas comerciais como hortaliças, milho, banana, mandioca, arroz e feijão, também espécies nativas como o açaí, o cacau, o cupuaçu e até castanheiras.

"Estamos falando em uma geração de renda extra entre R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês nesses primeiros anos do projeto", afirma Edivaldo Braga, gerente de Relação com as Comunidades da Vale em Parauapebas, destacando que o montante arrecadado deve aumentar no futuro, conforme as espécies de ciclo mais logo comecem a produzir. "A castanheira, por exemplo, começa a produzir após 12 anos", explica.

Exemplos reais

Uma das áreas em que ocorre o projeto de Agroextrativismo em cooperação com o ICMBio — Foto: Divulgação/Vale
Uma das áreas em que ocorre o projeto de Agroextrativismo em cooperação com o ICMBio — Foto: Divulgação/Vale

A parceria tem se mostrado benéfica tanto para o meio ambiente quanto para os produtores, que têm entendido na prática os benefícios dos sistemas agroflorestais. Na comunidade Juazeiro, por exemplo, a agricultora Noemi Rodrigues da Silva transformou uma área de um hectare de pastagens degradadas em uma bem-sucedida plantação de bananas.

"Estamos revitalizando essas áreas. A Vale nos deu as mudas, os insumos e ajuda com toda a assistência técnica necessária. Hoje, a banana já está produzindo bem e ajudando bastante na nossa renda", conta a produtora, que no início do ano introduziu também alguns pés de cacau na propriedade.

Mais do que a regeneração de áreas privadas com espécies nativas da Amazônia, a ação dos produtores também tem evitado incêndios na região, já que a mecanização das lavouras elimina a necessidade do uso das queimadas para a limpeza do solo. "Como parte do trabalho de consultoria, é feita orientação aos produtores para não usarem fogo de forma alguma", afirma Braga, da Vale.

E é justamente a mecanização que tem ajudado no crescimento dos negócios na floresta, especialmente em propriedades maiores. É o caso da produtora Dalva Penha da Silva Oliveira, da região de Canaã dos Carajás, que há décadas planta mandioca, milho, feijão e arroz, mas que nos últimos anos agregou mais de mil pés de banana, 50 árvores de açaí, além de dezenas de mangueiras, laranjeiras e limoeiros em sua propriedade de dez hectares.

Segundo ela, essa expansão só foi possível graças ao apoio técnico e os maquinários cedidos pela Vale. "Essa parceria ajuda muito. Sempre que precisamos eles vêm até aqui, dão a assistência, fornecem as roçadeiras. São coisas pequenas, mas que ajudam bastante no nosso dia a dia", diz dona Dalva.

A meta do programa, no entanto, é tornar os produtores cada vez menos dependentes da empresa. A capacitação oferecida aos agricultores tem como objetivo principal preparar a comunidade para um futuro em que eles possam caminhar com as próprias pernas, usufruindo dos benefícios proporcionados pelos sistemas agroflorestais e difundindo as práticas conservacionistas.

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