PLACAR

Sinner desafia torcida, Alcaraz eleva nível

Foto: Loic Wacziak/FFT

Se tecnicamente enfrentar Corentin Moutet não parece um teste do outro mundo, Jannik Sinner terá de mostrar toda a frieza de sua natureza austríaca para encarar o canhoto provocador nas oitavas de final de Roland Garros. Porque, atrás dele, estará a ruidosa e não menos irritante torcida francesa a empurrar aquele que deve ser seu único representante nas oitavas de final de simples.

O cabeça 2 fez outra apresentação firme e econômica. Sem perder set em três partidas, só ficou 6h51 em quadra e isso parece essencial para a total recuperação do quadril e de sua confiança. “Este Slam é muito físico e cada energia economizada pode ser importante lá na frente”, avalia com toda a razão o vencedor do Australian Open e aspirante ao número 1.

Moutet é um jogador de extrema habilidade, sabe trocar ritmos e desconcentrar o adversário. Virou nesta sexta-feira em cima de um simpático Sebastian Ofner, que encarou o caldeirão do estádio Suzanne Lenglen com sorrisos. Está pela primeira vez nas oitavas em casa e a segunda de um Slam, mas será uma surpresa gigantesca se impuser grande dificuldade a Sinner. Claro que buscará mexer o italiano ao máximo que puder, incluindo seu já famoso saque por baixo.

Na rodada noturna local, Carlos Alcaraz vibrou muito quando encerrou a vitória em cima de Sebastian Korda em sets diretos. Ainda não foi a melhor versão do ex-número 1 do mundo, que anda cometendo erros acima do habitual, no entanto o forehand e o saque andaram bem mais. A vitória no tiebreak do segundo set foi essencial para segurar qualquer reação do norte-americano, que a certa altura forçou mais a ida à rede mas só ganhou 55% das 42 investidas.

O espanhol terá de esperar até sábado para saber se vai enfrentar Ben Shelton ou Félix Aliassime, já que este foi um dos três jogos incompletos por conta da constante chuva. Também não terminaram Grigor Dimitrov-Zizou Bergs e Hubert Hurkacz-Denis Shapovalov, com vantagens parciais do búlgaro e do polonês.

Festa italiana aumenta

Matteo Arnaldi ampliou o grande momento do tênis italiano no circuito, ao determinar uma dura derrota ao russo e número 6 do mundo Andrey Rublev. Além dele e de Sinner, Elizabetta Cocciaretto tambem já está nas oitavas e neste sábado Jasmine Paoline tem claras chances diante de Bianca Andreescu, mas Lorenzo Musetti encara tremendo desafio diante de Novak Djokovic.

Arnaldi não é exatamente uma ‘zebra’. Aos 23 anos e 35º do mundo, ele fez oitavas no mais recente US Open. Tinha duas vitórias sobre top 10 no circuito, mas jamais num Slam, e contou com um misto de tênis muito sólido com as viagens de Rublev. O campeão de Madri teve quebra na frente no primeiro set e depois set-point no tiebreak, mas deixou as chances escaparem e a irritação veio com tudo. Perdeu-se totalmente no segundo set, em que fez 2/1 e aí perdeu cinco games seguidos. A confiança do italiano subiu às alturas. A saída do russo foi descontar a frustração na raquete, nas placas e até nas próprias pernas. Muito feio. Ao menos, depois ele se desculpou.

Dessa forma, o pouco experiente italiano será o adversário de Stefanos Tsitsipas nas oitavas. Mesmo com o piso mais úmido, o grego não tomou conhecimento do chinês Zhizhen Zhang a ponto de ceder apenas 12 pontos em seus games de serviço, o que incluiu 83% dos lances jogados com o primeiro saque, num esforço de apenas 91 minutos. Roland Garros é o melhor Slam de Tsitsipas, agora com ao menos oitavas por cinco temporadas seguidas: foi vice em 2021, semi em 2020 e quartas no ano passado.

Cabeças encaram ‘zebras’ no feminino

Nada melhor do que comemorar o aniversário com uma vitória, ainda mais depois da montanha russa de emoções de dois dias atrás. Iga Swiatek voltou ao grande espírito vencedor que sustenta desde Madri e, apesar de uma quebra sofrida no primeiro set, passou bem por Marie Bouzkova para atingir as oitavas de final em todas suas seis partipações em Paris. Com 30 vitórias em 32 jogos já feitos no torneio, enfrenta Anastasia Potapova, que já viveu melhores dias e chega pela primeira vez tão longe num Slam.

No seu quadrante, estão Marketa Vondrousova e a surpresa Olga Danilovic. Com duas viradas incríveis, a primeira em cima da cabeça 11 Danielle Collins e agora contra a experiente Donna Vekic, tendo levado ‘pneu’ no set inicial, a sérvia levou público ao delírio na batalha que terminou num apertado match-tiebreak e em lágrimas. Foi um final emocionante. Já a tcheca, depois do susto na rodada anterior, atropelou Chloé Paquet. Nenhuma canhota foi campeã em Roland Garros desde Monica Seles, em 1992.

Enquanto isso, Coco Gauff e Ons Jabeur se aproximam de novo duelo direto. A norte-americana segue sem perder sets – é a tenista com melhor percentual de devolução nesta temporada – , foi bem eficiente contra Dayana Yastremska e tenta as quartas pelo quarto ano consecutivo diante da Cocciaretto, que tirou Bia Haddad na estreia e hoje eliminou também Liudimila Samsonova.

A tunisiana por fim confirmou favoritismo e ganhou de Leylah Fernandez pela quarta vez. Terá outra jovem pela frente, Clara Tauson, que faz fila de campeãs de Slam, tendo tirando Jelena Ostapenko e agora Sofia Kenin. A dinamarquesa de apenas 21 anos teve uma longa parada em 2022 por conta das costas.

Brasil enfim vence, mas ficará sem Luísa

Depois de oito derrotas consecutivas, enfim o tênis brasileiro venceu em Roland Garros. Após Ingrid Martins e Fernando Romboli caírem em suas estreias, em resultados muito normais, Marcelo Melo e Rafael Matos levaram um tremendo susto antes de vencer no tiebreakão e logo depois Thiago Wild também avançou ao lado do argentino Sebastian Baez com bela vitória em cima de Andy Murray e Daniel Evans.

A notícia ruim veio com Luísa Stefani e ao quadrado. Logo cedo, Demi Schuurs não demonstrou condições de jogo e as duas abandonaram a vaga nas duplas. E no final do dia, Luísa considerou por bem se poupar das mistas, que faria ao lado de Matos, por ter sentido ‘desconforto no joelho’ no começo da semana.

81 Comentários
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Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Djokovic achou a desculpa perfeita para as futuras derrotas: falta de motivação no circuito. Agora só faltam as derrotas! Aguardemos!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Vocês são mestres em desculpas. Vejamos:
(1) idade;
(2) legado;
(3) físico superior de Djoko;
(4) Djoko beneficiado com chaves tranquilas;
(5) Displicência de Federer na parte tática;
(6) números não importam;
(7) o que importa é o amor da torcida;
(8) bom mocismo
(9) outros blá blá blá

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Tem muito mais Paulo Sérgio: separação dos pais, problemas com os vizinhos por causa da construção de palacete, consciência pesada por vencer o amigo Wravrinka diversas vezes, melancolia por indefinição do status na relação com Nadal, etc, etc… Já cheguei a catalogar mais de 100 motivos que impediram Federer de alcançar números condizentes com o tênis que jogava. Não posso publicar porque é um assunto que gera muita polêmica. Evidentemente tem que ser levado em consideração os aspectos da personalidade de cada tenista e Federer é tido como alguém bastante sentimental, o que certamente geraram inúmeras barreiras psicológicas que inibiram a fluidez de sua habilidade e técnica natural jamais vista antes, principalmente em momentos decisivos como os 40-15 de Wimbledom 2019.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

KKKKKKKKKKKKKK

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Mansão, queria dizer. Palacete parece um pouco exagerado. Temos que prezar pela correção das informações aqui passadas.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

RONILDO, e ainda tem os efeitos do traumatismo craniano, decorrentes da forte pancada com a garrafa na cabeça, do qual o reizinho dos balcãs ainda não está totalmente curado…

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Exatamente Valmir. Antes da garrafada projetava-se sobre ele mais 5 anos de domínio no tênis. Depois da garrafada as espectativas diminuíram vertiginosamente para poucos meses.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

RONILDO, para o reizinho dos balcãs ter “mais 5 anos de domínio no tênis”, vai precisar de outro tipo de garrafada. Meu querido avô dizia que é tiro e queda…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Já vi muita gente cogitar por que não se forma uma dupla 100% brasileira. Pois taí formada. Marcelo Melo e Rafael Matos… Vamos ver até onde vão chegar. Porque de resto, a bruxa anda solta pra nós

Evandro
Evandro
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Ainda teremos Luz/Zormann nesse Roland Garros!

Marcelo José
Marcelo José
1 mês atrás
Responder para  Evandro

Luz, nem no fim do túnel, esse aí tem uma preguiça crônica. Não consegue correr.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Evandro

NO FIM DO TÚNEL?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, “não se forma uma dupla 100% brasileira” amiúde, como querem esses seus nacionalistas verdes e amarelos, porque são os próprios tenistas que regem suas carreiras, juntamente com o staff de cada qual, ou seja, a questão, além de esportiva, se desenvolve conforme a convivência do que pode ser proporcionado benesses aos raqueteiros, seja em termos de ranking, seja em termos financeiros. A única “obrigação” de um tenista, no que concerne à formação de duplas puro-sangue, é quando ele aceita ser convocado pela federação de seu país, para a disputa de torneios entre nações. O resto é conversa fiada de quem se presta à esparrela bolsonarista que diz que o lance é “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”. Aí não dá, né?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

É bem por aí mesmo. Os que se dizem patriotas são os mesmos que acham normal desmatar tudo, fazer vista grossa pra garimpeiro que polui os rios que são meios de subsistência dos Yanomamis, jogam lixo pra todo lado, “cristãos” que ameaçam de morte família de ministro do Supremo, destroem relógio do D. João VI, quebram tudo e defecam no Congresso… Na verdade, o lema é ” Cifrão acima de tudo e Deus que se lasque”.
Beleza de cristãos.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, com certeza, inclusive o esporte em geral, quando o país é bem sucedido nessa ou naquela modalidade, faz com que os governantes lancem mão do ocorrido, para alienar ainda mais os desavisados. Claro que é legal ver um Senna muito acima da média, uma seleção brasileira de 70 muito fera, uma Maria Esther Bueno entre as melhores de todos os tempos, mas, em decorrência disso, há a camuflagem do poder público, no se refere a glamourizar a miséria de um país…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

OBS; por que “meus” nacionalistas? Eu nunca reclamei da não formação de dupla 100% brasileira justamente pelos motivos que você expôs acima e com os quais concordo.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, não é nada tão profundamente sério, foi só no sentido de que a expressão “muita gente cogitar” pertence ao seu texto e, portanto, “muita gente” passou a ser os “seus nacionalistas”, entende?

Danilo BR
Danilo BR
1 mês atrás

Olá Mestre Dalcim! Na sua visão, qual é o grande diferencial de Iga Swiatek? Ela não tem físico avantajado como era o caso de Serena, por exemplo. Seria frieza e habilidades acima da média? A meu ver, carisma ela não tem, acho que é uma número 1 sem o brilho das estrelas mais notáveis. Vc apostaria numa carreira do nível de Serena, Graf e Seles?

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sim, não tem físico avantajado mas é forte, rápida e tem muita técnica. Muda a direção da bola sempre que convém, o que é bastante incomum, tanto no feminino quanto no masculino.

Gisele Matias
Gisele Matias
1 mês atrás
Responder para  Danilo BR

Ela só é número 1 porque a Ashley Barti se aposentou.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Gisele Matias

GISELE MATIAS, há um equívoco absurdo na sua avaliação. Ashleigh Barty pôs fim à sua carreira há mais de dois anos, em março de 2022, enquanto ainda ostentava a condição de número um do mundo. Mas quem lhe garante que ela sustentaria tal posto nesse meio tempo? Ninguém, não é mesmo? Ah, tinha o nível técnico dela e tal, não é mesmo? Mas você reparou no nível técnico da Swiatek nos últimos dois anos? Pois é, ela também joga bola pra caramba. Por outro lado, devo lembrá-la que se você estiver pensando em cair na esparrela de compará-las, esquece, porque ambas praticamente não tiveram tempo de se enfrentar, e além do mais, qualquer suposição futurista a respeito da australiana não deve ser levada em consideração, pois ela uma jogadora muito séria, para ser alçada a uma condição tão medíocre. Mas a questão aqui é a primeira posição herdada da australiana pela polonesa, não é mesmo? Neste aspecto, GISELE, há uma enorme diferença de teor semântico entre Swiatek tê-lo feito e a mesma ser a “número 1 porque Ashleigh Barti[ sic ] se aposentou”, ou seja, herdar não significa ser, obviamente. Da herança adquirida em março de 2022, para a manter-se na condição de ainda hoje estar sendo, passaram-se exatos dois anos e três meses. Em 31 de maio de 2024, Ashleigh Barty poderia muito bem estar na primeira posição do ranking, com ou sem Iga Swiatek, mas também poderia não estar, entende? É isso…

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Concordo com tudo que você falou. A Gisele não pode ignorar que a IGA ainda era muito nova quando era adversária da Barty e seu tênis estava em processo de evolução. A polonesa não tinha 21 anos quando “herdou” o posto de n. 1. Hoje é nítido que o volume de jogo da IGA melhorou. Mentalmente está mais forte, taticamente está mais sagaz e fisicamente melhorou o que já era excelente.
Acredito que ela tem muita margem para evoluir, por exemplo agregar jogo de rede e variação de peso de sua bola.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

DANILO AFONSO, o máximo aceitável que a GISELE MATIAS poderia concluir é que talvez( !!!! ) Ashleigh Barty viesse a ser a maior adversária de Iga Swiatek e vice-versa, ainda assim, seria hipotético o parecer, ou seja, não seria totalmente aceitável. De resto, muito obrigado pela anuência, DANILO…

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás

Fale Dalcim,
Não deixa de ser curioso que Tsitsipas tenha ido de vice, para semi e enfim 4as, enquanto o Alcaraz veio de 8as, para 4as e semi. Vamos ver se eles gostam de sequências lógicas ou vão deixar a coincidência para trás.
Estou achando o Sinner tão firme, mas tão firme e achando soluções para qualquer bola que lhe apareça, que elevou o status para favorito para mim. O que ele jogou contra o Kotov hoje, parece brincadeira. Calmo, absoluto, com técnica apurada, fazendo até mesmo aparecer um talento para os toques. Esse russo não é nada bobo e Sinner esteve lá, absoluto. A insegurança era no físico e isso passou. Entre Zverev, Djok e Alcaraz, o único que tem passado uma confiança grande é o alemão. Sim, até hoje fraquejou nesses grandes momentos, mas se não fraquejar, pode fazer um jogo com chances.
Djok e Alcaraz ainda estão aquém do italiano, mas melhoraram e podem chegar lá em bom nível. Hoje, daria o italiano.
No geral fico feliz, porque estava com medo da final ser algo entre Fritz e Aliassime, tantas eram as incertezas prévias. Mas todos voltaram a tempo e batalhas incríveis parecem estar no radar.
Abraço!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Melhorastes até a memória, meu caro. Aquele teu Papinho que Alcaraz não joga nada desde WIMBLEDON lá no Site, não cola . Esquecestes da final Épica de Cincinnati contra Djokovic , e da surra que Carlitos deu em MEDVEDEV em Indian Wells 2024 na FINAL . A lesão que o tirou de Monte Carlo, Madri e Roma ( praticamente da Gira de Saibro Europeu) , parece agora contornada . Fanatismo exagerado distorce os fatos, caríssimo Sr Julio Marinho…Abs!

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Hummm.. será que o rapaz, que chama pelo nome completo como meu bisavô fazia não voltou lá para ler ou leu e não entendeu? O rapaz nem entendeu que torço pelo Alcaraz. Lá já te falei que acho ótimo que esteja satisfeito. Voltou por que? Uma necessidade berkeyana de existência ou mera saudade? Triste a situação da capacidade que passa até vergonha. Parece algo entre o flogismo e o unicórnio, mas de fato é etérea. Abraço, meu caro.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

De longe o troféu Rolando Lero do ano . Errastes totalmente no teu comentário em relação a performance de Carlos Alcaraz pós Wimbledon 2023 ( como é do teu feitio) e ponto final. Abs!

Evandro
Evandro
1 mês atrás

Eu estava brincando que a Cocciaretto será a campeã de RG, para manter a escrita das últimas eliminações da Bia nos grandes torneios. Mas, não é que está rolando? A ver

Ronaldo Vanderson
Ronaldo Vanderson
1 mês atrás

Dalcim, a algum tempo atrás eu fui pra uma partida de duplas de um amigo do amigo meu, ele me apresentou o jogador e desde então não consigo tirar ele da minha cabeça.
Isso significa que eu sou gay?

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Ronaldo Vanderson

Ronaldo, estar em dúvida sobre a própria orientação sexual é comum da infância à adolescência. Não sei se é seu caso. De toda forma, por preconceito ou discriminação, ela pode ser negada ou até mesmo bloqueada, estendendo-se até a fase adulta.

De forma simplificada: se você se identifica como homem e sente desejo por homem, você é gay. Se você também sentir desejo por mulheres, é bissexual. Existe uma infinidade de termos nos dias de hoje, em especial sobre a identidade de gênero. Espero que você se encontre e seja feliz.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Ronaldo Vanderson

RONALDO VANDERSON, um fator importante é você saber se é gay ou não, independente da situação por você relatada, pois já que perguntou a JOSÉ NILTON, é sinal que parece estar em dúvida, e se o fez por receio de sê-lo, tenta se safar desse tipo de prisão, ninguém merece viver à mercê da hipocrisia que grassa na nossa sociedade. Não há nada que desabone uma pessoa ter sentimento diferente fora do grupelho que é ser só homem e ser só mulher. Fique em paz consigo mesmo, e me perdoe por me inserir na questão, ok? E Saiba, homofóbicos não passarão…

Última edição 1 mês atrás by Valmir da Silva Batista
Rainbowl Smash
Rainbowl Smash
1 mês atrás
Responder para  Ronaldo Vanderson

querido Ronaldo tem que dar uma investigada melhor, ponto a ponto, game a game…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Rainbowl Smash

QUE ESCROTICE, meu Deus! Isso você deixa passar pelo crivo desta confraria, JOSÉ NILTON? Cadê a tal moderação em nome da moral e dos bons costumes da casa? Esse tipo de parecer é pior que o uso de palavrão, que eu, não por falso moralismo, não costumo utilizar, exceto se for por questão contextual. Que decepção…

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Eu tb entendi na brincadeira e na sutileza, no sentido de o Ronaldo olhar para dentro de si, se analisar, perceber como se sente “ponto a ponto”, por quem se sente atraído no dia a dia, game a game…

E tb gostei do q vc escreveu para ele acima

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sim, eu também entendi como uma brincadeira. Não tem lógica vir perguntar uma coisa dessas pra um jornalista que nem o conhece.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ufa! Por uma momento achei que a consulta havia sido séria.

Rainbowl Smash
Rainbowl Smash
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Amigue Valmir, foi usada uma metáfora porém o conteúdo é muito sério. Eu só assumi a minha pan sexualidade depois de investigar muito e me despir dos meus próprios julgamentos.
Vivamos em paz e celebremos o amor, não só neste fim de semana onde a visibilidade de nossa comunidade LGBTQIA+ está em evidência, mas sempre, ponto a ponto, game a game, set a set, jogo a jogo.
E como um regalo, para todes e especialmente para você que aprecia uma lista, aqui vai o meu top 5 elencando os jogadores mais atraentes do circuito:

1 – Frances Tiafoe
2 – Flávio Cobolli
3 – Novak Djokovic
4 – Nick Kyrgios
5 – Giovanni Mpetshi Perricard

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Rainbowl Smash

RAINBOWL SMASH, retratação é sempre algo bem vindo. Que bom que você se reportou de maneira sensível agora. Um abraço sincero…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Rainbowl Smash

Só informo que você não vai conseguir mudar as regras gramaticais escrevendo este estapafúrdio e engraçado “todes”.
Mas concordo que a diversidade deve ser respeitada.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 mês atrás
Responder para  Rainbowl Smash

Pior é quem respondeu a essa pergunta seriamente

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

RODRIGO LIGHTMAN, confesso que eu não sei o que é pior por aqui. Minha régua de mensuração precisa estar um pouco mais afiada…

Rafael
Rafael
1 mês atrás

O Alcaraz, apesar de ter subido o nível, ainda anda vacilante e, para mim, não aguentará um adversário mais parrudo. Além disso, o Korda não tem perfil de competidor. É um excelente jogador, mas não vibra; não acredita que pode vencer. Me dá até preguiça….De resto, Sinner fez o normal contra um adversário sem tradição alguma (que chave baba). E amanhã o Djoko fará 3×0 na melhor versão do Musetti. Rsrs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Concordo sobre o Korda.
Certa vez enfrentou Nadal, levou o jogo ao extremo, perdeu e saiu falando que podia vencer qualquer um.
Perde e fala isso?
Isso não é uma boa atitude.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

CONCORDA SOBRE O KORDO…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Adversário mais ” parrudo” jura ??? . Isto parece que pega não é mesmo caríssimo Rafael ? . O jovem Espanhol agora aos 21 aninhos, já bateu TODO o atual TOP 10 . Na dúvida basta perguntar ao amado Mestre… rsrs. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Uai, cadê o homem que sempre questiona para que serve h2h?

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás

Dalcim, uma curiosidade: por que nunca vingou a ideia de um aplicativo de tênis brasil?

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Obrigado, entendo.

Marcelo José
Marcelo José
1 mês atrás

Dalcim ninguém está citando mais a Zheng, está jogando sólido e sem sustos.

Vinícius
Vinícius
1 mês atrás

Depois de 6 dias de torneio como está seu top 3 de favoritos no masculino dalcim?
No feminino nem vou perguntar pq está óbvio que está entre Iga, rybakina e sabalenka, acho muito difícil fugir de uma das 3.
No masculino, tem mais opções, tem grego, zverev, djoko, Sinner alcaraz, por fora da para colocar o medvedev, não sei se no top 3 mas ele é chato.
Enfim queria saber qual seu top 3 de nível de jogo após 6 dias de jogo?

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim , por causa da chuva tem muito jogador top sendo prejudicado, Dimitrov o polonês e etc , vc acha justo isso ?

Sandra
Sandra
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Fazer mais jogos nas quadras cobertas rsss , acho Roland garros o torneio mais injusto , como são torneios mundiais deveria ser igual pra todo mundo , vc nso vê isso nos outros slams , seja o jogador de que nacionalidade for , ou vê ?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Sandra

É HOJE QUE EU TENHO um ataque cardíaco de tanto rir…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Sandra

SANDRA, você fala da chuva como se a natureza fosse regida pela justiça dos homens, e o que é pior, ainda questiona um ser humano normal como eu e você sobre a suposta injustiça e/ou insubordinação dela, natureza…

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

E, depois da Osaka, quem amarelou muito foi o Griekspoor, com 4-1 e saque. Contra grandes jogadores, essas oportunidades sempre custam muito caro.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás

JOSÉ NILTON, você sabe me dizer quando é que foi e principalmente por que motivo foi decidido que as tenistas disputariam slams em melhor de três sets, diferentemente dos tenistas, que disputam em melhor de cinco?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

POR QUE?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

TENTO ENTENDER…

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

Toda a Bélgica estava lá esperando para entrar no estádio para ver o Bergs mas Bergs-Dimitrov foi transferido para Chatrier antes de Djokovic-Musetti e, dado o tempo, é considerado uma sessão noturna. Então, se você não tem o ingresso, ficou esperando por nada.
Pessoalmente, eu ficaria louco de raiva!

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

PONTO INCRÍVEL e Djokovic quebra para o set.

7-5.

Aquela coisa maravilhosa de backhand-volley-lob…

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

Essas partidas noturnas não deveriam estar acontecendo (sem elas ainda estaríamos na primeira rodada kkk), 1 da manhã e um set para cada lado, mas enquanto acontecerem, continuarei assistindo e gostando kkk.

Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
1 mês atrás

Dalcim,
Será que vai dar para a dupla feminina do Brasil se classificar para Olimpíada ? E o Wild ? Acredito que teremos representantes nas 5 chaves !!

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

Gostei do outfit do Musetti. Cores, modelo da camiseta e shorts, meia e tênis e boné combinam com o estilão dele.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

Nada de eliminação precoce hoje, Sr. SR!

Mais uma virada épica (já perdi a conta de quantas foram) do maior atleta já visto!!!

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Vai ser babão assim lá na Sérvia! Socorro

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Só lido com fatos. Sem choro!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Peça socorro na Suíça.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

árbitro acabou de declarar uma “violação de tempo” para o Djokovic às 2h55 de uma noite fria e úmida em Paris, enquanto Novak e Musetti estão com falta de ar depois de jogar 4 horas em um estádio meio vazio. Use a cabeça, amigo. Esses caras são HUMANOS. Eles estão cansados. Vc não?

Adorei a resposta de Djokovic. “Eu sei que você está fazendo a coisa certa de acordo com as regras, mas tenha um pouco de compreensão do que estamos passando às 4 da manhã.. talvez um pouco!”

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

Ahhh esse Djokovic…

Como dizia meu pai: que farda linda!

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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