Léo Santana comenta condenações de Daniel Alves e Robinho por estupro; vídeo

“Erro é erro. Não sei a fundo o que, de fato, as provas dizem sobre o caso do Dan Alves. Mas, pelo que já aconteceu e que houve a condenação, se houve, o erro é um fato que tem que ser cumprido. Contra fatos, não há argumentos”, iniciou ele.

“Sou suspeito de falar sobre respeito a mulheres, porque sou o filho caçula e único homem de três mulheres. Fui rodeado de mulheres, então, automaticamente, além da educação direta dessas mulheres, já aprendi a respeitá-las. E quando acontecem esses casos, acho que é muito de infelicidade certas atitudes que podem ser cruciais para te incriminar. Aconteceu o erro, tem que ser pago. Acho que todo mundo pensa da mesma forma, quem sou eu para pensar o contrário?”, concluiu ele.

Assista ao vídeo com o pronunciamento de Léo Santana:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na última quarta-feira (20), em colegiado, que o jogador Robinho deve cumprir a pena a que foi condenado em última instância na Itália, por estupro coletivo, nos presídios brasileiros.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado a nove anos de prisão e, desde então, a Justiça italiana pediu à Justiça brasileira que o condenado cumprisse a pena aqui, já que ele tinha deixado o país antes do julgamento. A solicitação aconteceu por conta de um acordo jurídico que o Brasil e o país europeu faz parte, já que a Constituição Federal proíbe a extradição de brasileiros natos para cumprir pena em outros países.

Daniel Alves, por sua vez, foi acusado de estupro por uma jovem espanhola de 23 anos. O crime aconteceu dentro de uma boate de Barcelona, no litoral da Espanha, no final de 2022, e a moça foi socorrida por seguranças no local, que chamaram a polícia e iniciaram os procedimentos devidos. O ex-jogador, inicialmente, negou a violência e mudou sua versão dos eventos algumas vezes.

Ele foi condenado a uma pena de quatro anos e seis meses de prisão. A sentença incluía uma pena de liberdade supervisionada de cinco anos, que será cumprida após a pena. Daniel foi proibido de ter contato com a vítima por nove anos e a pagar uma indenização à jovem de 150 mil euros, ou cerca de R$ 800 mil, na cotação atual.