Influenciadora Juliana Ramos revela perseguição de stalker: ‘Horrível’

"Denunciei porque estava ficando com medo. No início, achei que era algo apenas virtual e meio que não levei a sério. Inicialmente, ela me mandava mensagem, entrava em contato com pessoas próximas a mim, depois começou a enviar presentes no meu antigo endereço e sempre acompanhados de cartas como se tivéssemos um caso, até que teve uma vez que estava no shopping, comecei receber fotos desse perfil, pedindo para encontrá-la na praça de alimentação, fiquei nervosa e fui à polícia”, relata.

Até hoje a polícia não identificou a verdadeira identidade do stalker. "Eu, no nervosismo, enviei a foto do B.O, bloqueei e ela sumiu, me deu paz. Na verdade, não sabia nem se era realmente uma mulher por trás do perfil ou um homem. Foi uma questão familiar, porque todos ao meu redor ficaram preocupados”, relembrou.

Os casos de stalking - termo em inglês que define um caso de perseguição e ameaças contra outra pessoa - vieram à tona com a série Bebê Rena, hit da Netflix, em que um roteirista foge da busca obsessiva de uma mulher.

No Brasil, o stalking virou crime em 2021 a partir da lei nº 14.132, que acrescentou ao Código Penal o crime de "perseguir alguém, de forma reiterada, ameaçando a integridade física ou psicológica da vítima e invadindo ou perturbando sua liberdade ou privacidade". A pena é de seis meses a dois anos.