Pepita, de 33 anos, celebrou um momento único em sua vida, no último sábado (22). A cantora foi convidada para ser madrinha de bateria da escola de samba Unidos de São Lucas, e foi prestigiada pelo marido, o dançarino Kayque Nogueira, e pelo filho, o pequeno Lucca Antônio.
Na quadra da São Lucas, a família não escondeu a emoção ao posar para as câmeras, e em seus stories, Kayque provou que samba no pé é o que não falta para a amada.
A escola paulistana é uma grande aliada da causa LGBTQUIAPN+. Por isso, Pepita não é o primeiro membro da comunidade a ser coroada como madrinha da agremiação. No início dos anos 2000, esse título foi atribuído a Jorge Lafond.
Especialista em balé clássico e dança africana, ele era um homem negro assumidamente homossexual, que ficou famoso pela criação da personagem Vera Verão. Lafond lutou incessantemente contra o preconceito em espaços de poder como a televisão, e tornou-se um grande ícone para a população LGBT.
Por isso, Pepita confessou se sentir muito honrada em assumir tal posto sendo uma travesti, algo que ela contou com orgulho nas redes sociais. "Fui convidada para ser madrinha da @unidos.desaolucas, uma escola que me acolheu desde o início e eu estou apaixonada", começou dizendo.
Em seguida, a artista relembrou seu início dentro de uma escola de samba: "Minha irmã me introduziu no samba, me mostrou o amor que uma escola de samba proporciona e eu me encantei, então quando recebi esse convite, me senti honrada".
Pepita comemora título que era de Vera Verão