Andrezinho se pronuncia sobre proibição do uso do nome Molejo após morte de Anderson

A empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos pertencia a Anderson, que morreu no final de abril em meio ao tratamento de um câncer. Após a morte do cantor, o restante do grupo decidiu descontinuar o contrato com a empresa, o que gerou o impasse.

"Os advogados estão cuidando das coisas", avisou o músico. "Dá uma tristeza por causa do trabalho. Mas a gente continua, vamos seguindo", disse Andrezinho.

"Na realidade, são todos sobrinhos, temos que resolver da melhor forma para todo mundo. É tudo família e família é assim mesmo, faz parte. As pessoas têm que se falar para resolver, mas vai dar tudo certo. Vai ficar tudo bem, se Deus quiser. Até porque, como eu disse, são todos nossos sobrinhos e tudo foi feito e idealizado por nós", completou.

Ele ainda falou sobre a falta do amigo, que morreu aos 51 anos. "Estamos trabalhando, vivendo e continuando a condução do legado que nós trabalhamos juntos. Trabalhamos todos juntos e estamos dando continuidade", afirmou o cantor, que esteve no evento como representante do Boi Garantido, de Parintins.

De um lado, a família de Anderson quer que Leo Bradock, filho do cantor, seja o novo vocalista da banda, afirmando que era um desejo do pai, além da abdicação do título "Molejo". Enquanto isso, os músicos não querem mais envolvimento com a empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos.

O caso está sendo tratado por meio de notificações extrajudiciais e ainda não chegou à Justiça, de acordo com o g1. O advogado dos filhos do cantor, Eduardo Mello, disse em nota que a recusa de Leozinho como vocalista "causou grande espanto e consternação aos herdeiros, que viram um gesto de afronta direta ao último desejo de Anderson".