Rodrigo Santoro rejeita inteligência artificial na atuação: "Não venderia meus direitos de imagem"

O carioca, que tem uma carreira sólida na indústria dos Estados Unidos, fez coro a uma das maiores críticas dos atores de Hollywood que estão em greve há mais de 120 dias: a concessão de imagem e voz para os estúdios aplicarem em inteligência articial.

"Se eu tiver que responder agora [sobre a venda da minha imagem e voz para uso na integiência artifical]: não. Não sei como estão as coisas, mas eu te digo que é verdade que é tudo muito novo. A gente está aprendendo. Estamos, de certa forma, engatilhando em comunidade", argumentou Rodrigo.

Santoro ainda usou como exemplo sobre o tema a série WestWorld, da HBO, que fala sobre inteligência artificial e robos, mas foi integralmente filmada de forma análogica com rolos de filme e locações reais. "Conseguiria um robô emocionar um humano? Expressão é fácil, mas não é ali que a gente se conecta, é na janela da alma, olhando olho no olho. A nossa dor é acolhida através do que vemos. Se a gente chegar ali é [acabou]...", apontou.