BBB 24

As quartas de Nany People estão mais divertidas desde a estreia do BBB 24, no dia 8 de janeiro. É que a comediante, cantora, atriz e repórter, de 58 anos, integra o time de apresentadores do Mesacast BBB -- podcast oficial do reality da Globo.

A atração vai ao ar todos os dias, a partir das 19h30, no Globoplay, Multishow e gshow, e fala sobre as dinâmicas da casa mais vigiada do Brasil, entrevista ex-BBBs, além de receber influenciadores, estrelas e fãs de Big Brother Brasil para conversar sobre o que está rolando no reality.

"Claro que tenho que estar ligada e fazer o dever de casa, né? Até porque, como faço o 'Mesacast' de quarta, a gente tem que repercutir o que aconteceu no jogo na segunda e na terça também. Mas tenho uma sorte muito grande, porque estou fazendo o programa com uma pessoa que adora BBB e que já analisa e repercute o programa há muito tempo, que é o Henrique Lopes, que faz o perfil do Instagram Gina Indelicada. O perfil dele é maravilhoso, porque ele é super antenado", elogia.

Nany também procura acompanhar o Mesacast dia dia anterior, ainda mais após as eliminações às terças. "A primeira semana do BBB 24 foi atípica, porque só teve eliminado na quinta. Mas agora, com as eliminações nas terças, às quartas ainda vai estar tudo muito fresquinho, né? Tem que fazer o dever de casa", conta.

Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação
Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação

Leia, abaixo, o papo completo com Nany People:

Até o momento, qual é o participante que tem gostado mais e por quê?
Está tudo bem no começo ainda, não me deixo levar pela primeira impressão porque eu não quero que seja essa a que fique, sabe? Então você vai entendendo as atitudes das pessoas com o tempo, quando vai vendo o que é que levou elas a fazer aquilo. Não que justifique, mas ajuda a amenizar um pouco o seu grau de crítica. Agora, procuro fazer muito a advogada do diabo ali para não tomar partido, até porque a minha função como entrevistadora é mostrar ao telespectador quais as nuances que levaram aquele participante a tomar aquela decisão ou dizer aquela afirmação ou ter aquele comportamento. Mas tem pessoas que você já simpatiza pela naturalidade, que você conhece até de antes e também quando você vê o perfil. Às vezes você se engana um pouco, mas prefiro não falar ainda, porque tenho que fazer literalmente a advogada do diabo… (risos)

Como se dá o rodízio de apresentadores do Mesacast?
O rodízio foi feito pela produção. Quando chegou o convite, sabia que teriam vários entrevistadores e que seriam dois em cada dia. Agora, a escolha de quem fica com quem foi da direção mesmo. Adorei estar com o Henrique Lopes, ele é um querido, é super antenado, é jovem, é mineiro como eu, é super divertido. Não o conhecia pessoalmente, conhecia somente o perfil da Gina Indelicada, mas não o Henrique em si. Então foi uma uma grata surpresa e paixão à primeira vista. A gente se encontrou no aeroporto até. Gostei muito.

Como é sua relação com reality shows e qual edição do BBB mais te marcou e por quê?
Sou fã de concursos, sou fã de reality e sou fã de concursos de calouros. Sabe por quê? É uma maneira que a pessoa tem de poder mudar a sua própria vida, positiva ou negativamente. Eu tenho ficado muito focada no BBB 24, para não ficar fazendo a linha saudosista de outros BBBs. Mas é muito lindo, é mágico, é maravilhoso quando você pessoas como a Sabrina Sato que guinaram a própria história com o reality, fazendo disso uma alavanca para conseguir outras coisas. Ela e outras pessoas maravilhosas que também passaram por lá. Então isso é muito bonito, é mágico quando acontece. Queria que as pessoas entendessem que o BBB é uma possibilidade que você tem de poder alavancar a sua história, a sua rota, tanto pessoal como profissional na sua existência.

Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação
Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação

Nos últimos anos, o BBB tem tido uma repercussão cada vez maior nas redes sociais. Ao longo das últimas edições, vários participantes foram vítimas da cultura do cancelamento e foram 'apedrejados' virtualmente por conta de suas falas/posturas no programa. Como você encara esse cenário e essa sociedade tão intolerante, raivosa e reativa?
Você disse muito bem, a sociedade está intolerante, raivosa e reativa. E as pessoas estão muito polarizadas, né? Se você não fala o que o outro quer ouvir, você deixa de ser legal, deixa de ser incrível, deixa de ser aplaudida. É muito boa essa pergunta, porque há que se cuidar! Como diz um texto que eu estou ensaiando para o teatro: "O tempo traz alegrias e consome as mágoas de quem tem paciência. Há que se cuidar para não consumir a paciência de quem tem mágoas". Então, a gente tem que tomar muito cuidado ao preconceber um julgamento a uma pessoa porque geralmente são ideias rasas. As nossas visões, as nossas expectativas com relação às pessoas geralmente são rasas.

Então, é importante ter muito cuidado, muito zelo e tentar se colocar no lugar do outro. É o que eu falo: o bom do 'Mesacast' é que você pode analisar o que levou uma pessoa a tomar aquela atitude, feliz ou infeliz, aquela fala providente ou não providente, naquele momento. Porque tudo é questão do momento. Então é muito importante isso. As pessoas estão muito reativas, sim, e têm que tomar cuidado porque não é só no 'BBB', é para tudo na vida. É todo mundo cheio de achismo, todo mundo cheio de teses, todo mundo tem um porquê, porque eu acho isso e aquilo… Às vezes, você pode achar equivocadamente. Se põe no lugar do outro, porque às vezes não é nada daquilo que você está pensando. É fácil falar do outro, difícil é tentar ser o outro.

Em 2010 você participou do reality A Fazenda. Gostou da experiência? Entraria no BBB?
Eu mudei a minha trajetória de vida depois do reality que eu fiz em 2010, sim, porque as pessoas passaram a ver a Nany como persona, como pessoa física e não jurídica. Deixei de ser uma personagem para ser uma persona. Então, eu encontro pessoas até hoje, 13 anos depois, que falam: eu passei a te admirar na 'Fazenda', com as suas posturas que, às vezes, agradaram muita gente. Mas eu não agradei muita gente também por ser muito verdadeira. Por ser 'sincericida', né? Sincericídio leva você a pagar pedágio por isso, mas eu não me arrependo. Aí você pergunta se eu participaria de outro reality. Eu nunca digo nunca, querida, porque o nunca de hoje pode ser a única possibilidade de amanhã.

Acredita que o BBB 24 retrata o Brasil fielmente ou ainda foca nos padrões? Gostaria de ver mais diversidade no programa?
O capitalismo faz uma coisa com a gente: qualquer coisa que queira fazer, que queira criar, logo vai ser tachada de alguma coisa. Padrão é questão de perspectiva. Se antes, se acreditava que uma pessoa tinha que ser malhada, bonita, bela para estar lá, hoje em dia você vê que não é assim. O mercado editorial não está assim, nada na vida está assim. Dar o lugar de fala às pessoas que antes não tinham, dar a chance de mostrar a que vieram, hoje, é cada dia mais respeitado no Brasil. A respeitabilidade está sendo muito bem aplicada. A gente viu isso até na hora das escolhas das pessoas que iam entrar lá, entre os próprios candidatos, não é mesmo?

Essa respeitabilidade é muito importante, então acho que falar do padrão... É uma questão de conceito, e, às vezes, o seu conceito está equivocado. Eu acho que o BBB 24 realmente está mostrando perfis que o Brasil está preocupado e interessado em ver. Você vê isso na publicidade, nas artes, nas escolas e universidades, quando se criam cotas para que as pessoas tenham acesso à cultura e à educação, a ter uma melhoria de vida histórica da sua persona, cultural e física. Isso dá uma alavancada na história de cada um e não cria essas castas, essas camadas sociais antigas, em que poucos podiam e muitos não conseguiam. Acho que isso está bem retratado no BBB. É muito bom ter essa respeitabilidade, com uma democracia de estilos, gêneros e de pessoas que estão lá.

Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação
Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação

Além do BBB, quais são seus outros projetos para 2024?
Além do BBB 24, que estou fazendo o 'Mesacast' até abril, também estarei no Caldeirola do Marcos Mion, e vamos gravar quatro programas agora em janeiro. Vou fazer também "Vai que Cola" e deve entrar no ar agora no Globoplay uma série que eu fiz ano passado, "Vicky e a Musa", em que faço uma participação. Estou estreando um espetáculo novo dia 23 de janeiro em Porto Alegre, no Festival Porto Verão Alegre, "Como Salvar um Casamento", uma peça com texto do Bruno Motta e Daniel Alves, que revisita um texto sobre relacionamentos que encenei em 2007, só que eram dois atores em cena e agora virou um monólogo. E, além disso, estou fazendo um festival maravilhoso no Rio de Janeiro, o "Humor Contra-Ataca", que mostra a fauna, a flora e a primavera do humor nacional. Minha apresentação será no dia 26, com o espetáculo "Então… Deu no Que Deu", meu solo que humor que reúne os melhores momentos de alguns espetáculos de sucesso.

Você é uma mulher inteligentíssima e solar. Como lida com a internet e as possíveis críticas que possam aparecer?
Nossa, que lindo isso: solar. Eu gosto desse termo, porque eu sou uma pessoa que tem muita fé na vida, sabe? Eu acho que a minha religiosidade me leva a isso. Eu sou uma pessoa muito religiosa, uma pessoa que reza muito. Eu sou muito devota dos meus santos, da minha Nossa Senhora, eu sou muito Mariana. Tenho uma ligação muito grande com Nossa Senhora Aparecida, com Nossa Senhora de Fátima, com Nossa Senhora das Graças, eu sou muito devota delas. Então, sobre ser solar, você tem que entender que ser alegre, ser feliz, catalisar os créditos… Tudo isso é uma exercício de fé, e você tem que se exercitar diariamente. É aquela coisa, não importa o que façam com você, mas o que você faz com aquilo que fazem com você.

E a internet, geralmente tem isso, né? Hate de pessoas equivocadas que falam com uma ideia rasa que têm de você, porque não te conhecem a fundo. É muito fácil pintar o mapa como você quer, porque você não conhece a biografia da pessoa. Então, eu não me deixo levar, não. Eu sou uma pessoa que quando vê que o outro está equivocado, eu procuro uma luz. Agora, quando vejo que o outro não quer mesmo entender, eu deixo ele no buraco onde está, sabe? Pode continuar pensando, porque é aquela história: não paga ingresso para me ver, não compra o meu livro, não me segue no Instagram, eu vou dar ouvido para quê? Não tem sentido, não tem liga. Ela não tem link comigo e eu não tenho link com ela. Eu não bato palma para maluco, não, como diz o provérbio.

Como é a Nany fora do trabalho? O que gosta de fazer quando está em casa?
Eu sou caseira, uma pessoa transparente. Não tem aquela Nany que você acha: ah, ligou a câmera, está de um jeito, desligou, é outra pessoa. Não! Eu sou a mesma pessoa o tempo todo. Eu falo o que penso, sou muito reativa, sou muito positiva e sou muito interativa com as pessoas, com as coisas que eu acredito. Também adoro ficar em casa.

Quem são seus amores?
Tenho dois amores em casa comigo, a Aurora e o Aquiles, dois cachorros resgatados. O Aquiles é um shih-tzu de quatro anos e meio que tem um problema de intolerância à proteína, então é um paranauê a alimentação dele. E tem a Aurora, um presente lindo que ganhei de um amigo de Volta Redonda (RJ), que é a minha sombra, é uma chihuahua. E já tive quatro outros cachorros que faleceram de idade, mas eu nunca comprei cachorro. Eu sou uma pessoa que trabalha pela causa animal. Então, eu adoro curtir minha casa com eles, até porque fico muito pouco tempo nela.

Agora, sobre os amores… Você tem que ter amor na vida, né bem? Tem que ter, porque senão você não se linka com ninguém. Eu tenho essa predileção por namorar pessoas mais jovens por questões de ideologia de vida. Eu sou muito animada, eu sou muito solar, eu sou muito interativa, eu sou muito positiva, eu sou energizada mesmo! Se quando está chovendo, você fala, vamos ao cinema?, então temos que ir ao cinema mesmo! Se você faz planos e desiste porque vai chover, não dá. Fica aí, torrão de açúcar, que eu não vou ficar aqui não (risos). Eu sou muito tranquila, eu gosto das coisas simples, sabe? Eu gosto das coisas sem muita cerimônia. Sou muito objetiva.

O que espera deste ano para sua vida pessoal?
Eu não faço mais planos, vou cumprindo a minha agenda que vai aparecendo até 3 meses adiante. Eu tive duas turnês pela Europa nos últimos dois anos, e quero ver se eu vou esse ano de novo. Mas para longo prazo, eu não faço planos, porque depois da pandemia, eu descobri que a gente organiza e Deus ri… Então, meu bem, eu vou vivendo conforme a vida acontece.

Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação
Nany People — Foto: Moizes Pazianoto/Divulgação
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