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Nany People (Foto: Globo/Paulo Belote)

Nany People (Foto: Globo/Paulo Belote)

Nany People contou as dificuldades que enfrentou na infância e opina sobre a homofobia nos dias de hoje, assegurando que as pessoas ocultam a intolerância, em entrevista ao programa Mariana Godoy Entrevista, exibido na madrugada de sábado (21). "Estou numa posição de privilégio porque tive a chance de me formar, mas não posso esquecer que vivo num país em que o índice de mortalidade por homofobia é maior que a guerra do Irã. A vida média de uma transexual no Brasil não passa dos 35 anos. As pessoas fingem que toleram, então você acha que todo mundo é amigo"

A atriz e apresentadora afirma que o apoio de sua mãe foi imprescindível para que conseguisse se tornar uma pessoa empoderada, mas foi nos palcos que se encontrou verdadeiramente. "Com 12 anos fui jogada em um psiquiatra porque eu não me enquadrava socialmente. Eu era uma fruta sem cesta e o teatro foi meu grande lugar, minha tribo, onde eu podia ser o que eu quisesse ser", diz.

Nascida em Machado (MG), Nany ressalta a importância em torno do respeito e não somente da aceitação. A atriz afirma que o apoio de sua mãe foi imprescindível para que conseguisse se tornar uma pessoa empoderada, mas foi nos palcos que se encontrou verdadeiramente.