• Giulianna Campos (@giuliannacampos)
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DJ Felipe Mar (Foto: Reprodução/Instagram)

DJ Felipe Mar (Foto: Reprodução/Instagram)

O DJ Felipe Mar, de 34 anos, abre nesta terça-feira (28) o Réveillon Amoré, em Morro de São Paulo, na Bahia. A Quem, o artista falou sobre a animação de tocar nas principais festas de Ano Novo no Nordeste até o dia 2 de janeiro e sobre seu histórico de se apresentar em eventos como esse.

"Estou muito feliz. Foi graças a Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que fizeram essa ponte para eu começar há cinco anos, em Noronha. A projeção foi muito grande. Esse ano começou o leilão de Felipe Mar, onde todo mundo passou a me convidar. Fiquei com medo de abrir agenda porque a logística é complicada. É muito difícil estar cada dia num lugar. Quando vi, estava nas melhores festa de Réveillon", conta o DJ, que também vai tocar em Carneiros, Pernambuco e Pipa, e chegou a recusar convites.


De volta aos palcos após quase dois anos de pandemia, Felipe conta que ainda tem se adaptado à ideia de sair do isolamento. "No primeiro evento que fiz, um casamento, eu 'paniquei'. Tinha muito tempo que eu não via muita gente junta, e senti de novo o peso da responsabilidade. Tinha certeza de que não sabia mais fazer isso [tocar] porque fiquei muito tempo parado. Ainda estou me readaptando, mas é muito emocionante voltar porque lembro para o que nasci, que é animar as pessoas", desabafa.

Felipe ainda conta o que não pode faltar em seu setlist e faz suas previsões de sucessos para 2022. "Eu tenho duas vertentes. Obrigatoriamente tenho que tocar hits, porque é o que anima. Mas, ao mesmo tempo, meu trabalho é com memória afetiva. Então, toco uns clássicos que ninguém espera, como Lua de Cristal, da Xuxa, na virada. Na pandemia, as músicas mudaram muito. Um grande exemplo é Ludmilla entrando no pagode e Gloria Groove no pop, que deram super certo, e o piseiro do Nordeste, que invadiu e é hit. Minha grande aposta para o ano que vem, com toda a certeza que há no mundo, é que o axé volta", acredita ele.

O DJ também se abre sobre o que deseja para si mesmo no ano que está por vir. "Minha agenda está cheia até 2023. Meu planejamento é trabalhar. Um trauma que eu tenho é de ouvir a palavra live. Me dá vontade de chorar. Não tem carinho do público", avalia.