Flapper levanta novo investimento para expandir tecnologia e lançar programa de gestão de aeronaves

De acordo com Paul Malicki, CEO da Flapper, o novo capital será destinado a melhorias tecnológicas e potenciais fusões e aquisições

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A equipe executiva da Flapper. De esquerda para direita: Wesley Ribeiro (CTO), Luciano Osório (CPO), Paul Malicki (CFO), Flávio Carvalho (VP Sales) e Vinicius Pires (Finance Director) — Foto: PressWorks

A Flapper, empresa líder em serviços de voos privados sob demanda, anuncia que levantou uma quantia de capital como parte do financiamento de sua Series A Extension. Todos os investidores da última rodada da empresa contribuíram, incluindo o fundo de private equity DXA, de Private Equity Confrapar, de investimentos alternativos Arien Invest e os veículos de investimento IVC e SMU.

De acordo com Paul Malicki, CEO da Flapper, o novo capital será destinado a melhorias tecnológicas e potenciais fusões e aquisições. Como parte de sua expansão vertical, a empresa planeja direcionar recursos para um programa de gestão, permitindo que proprietários de aeronaves existentes e futuros comprem cotas em jatos e turboélices selecionados que a Flapper pretende operar indiretamente.

"Após uma expansão regional bem-sucedida, a Flapper está agora focada em fortalecer sua posição de liderança com novas soluções, incluindo programas inovadores de gerenciamento de aeronaves desenvolvidos em colaboração com operadores de táxi aéreo parceiras da empresa. Estamos dedicados a fornecer um portfólio completo de serviços de aviação executiva para todas as partes interessadas por meio de nossa plataforma de marketplace inovadora asset light, incluindo fretamentos aéreos, voos compartilhados, vendas de aeronaves e, em breve, serviços de gerenciamento de aeronaves”, comenta Paul Malicki.

Usando o aplicativo móvel, os clientes da Flapper podem atualmente realizar cotações em uma das 2.500 aeronaves com certificações de segurança em dia, disponíveis para fretamento sob demanda em seu marketplace ou comprar assentos individuais em voos pré-agendados. O sistema de cotação próprio da empresa estima o custo de um voo fretado e o organiza em menos de duas horas. Entre os chamados "Flapper Specials" estão os transfers de helicóptero oferecidos por assento para eventos como corridas de automóveis e festivais de música, além de inúmeras pernas vazias disponíveis na América Latina e na Europa.

A empresa também enfatiza seu compromisso com operações “green”. Para catalisar a entrada de aeronaves totalmente elétricas na mobilidade aérea urbana e regional, a Flapper assinou cartas de intenção com vários OEMs, incluindo empresas com foco em aeronaves convencionais (eCTOL), como MagniX, e programas eVTOL / eSTOL, como Electra, Jaunt Mobility e Eve Mobility, uma spin-off da Embraer. O CEO da Flapper faz parte dos conselhos consultivos da Eve e da Supernal.

A receita da Flapper cresceu 38% ano a ano no primeiro trimestre de 2024, juntamente com uma redução de 50% nos custos. A empresa teve lucro nesse trimestre e agora conta com 400.000 usuários do aplicativo móvel. Possui presença local nos EUA, Europa, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, e opera no Oriente Médio e na Índia através de sua rede de associados.

A Flapper estima que o tamanho atual do mercado de fretamento aéreo oscila em torno de US$ 10 bilhões. A empresa argumenta que a futura eletrificação da aviação juntamente com economia compartilhada pode triplicar o tamanho do setor de aviação geral, oferecendo acesso a novas rotas, e locais de pouso e decolagem previamente abandonados, prometendo uma alternativa mais barata, ecologicamente correta e praticamente sem ruído aos modos de transporte existentes.

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