Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1, abordou sua relação com Michael Schumacher após o acidente de esqui sofrido na França, em 2013, que o deixou em coma. Pouco se sabe sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial desde então, com os familiares do piloto intencionalmente se fechando entre o círculo mais íntimo.
O chefão da F1, que trabalhou com Schumacher na Ferrari, falou sobre o assunto em entrevista publicada pelo jornal italiano La Gazaetta dello Sport na segunda-feira (18).
![O heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michel Schumacher comemorando a vitória no Grande Prêmio de Hockenheim, na Alemanha, em julho de 2006 — Foto: Getty Images](https://cdn.statically.io/img/s2-monet.glbimg.com/r1grmbIspUmY9FfziPU_lZcRmKo=/0x0:3000x2000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e7c91519bbbb4fadb4e509085746275d/internal_photos/bs/2023/O/A/718ojzSm2cmAeJE8HMIw/gettyimages-71540807.jpg)
"O acidente dele em Meribel parece que foi ontem, são episódios que mudam sua vida", lembrou Domenicali, que emendou: "Por respeito a ele e à sua família devemos ficar perto dele, esta situação difícil permanece".
Stefano Domenicali, então, não quis dar mais detalhes sobre o tipo de proximidade que mantém, mas deixou claro que o estado de saúde do alemão permanece muito delicado. "O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por 10 anos é algo que você nunca desejaria nem para o seu pior inimigo."
![Michael Schumacher e Stefano Domenicali quando estavam juntos na Ferrari, em 2006 — Foto: Getty Images](https://cdn.statically.io/img/s2-monet.glbimg.com/Q93EBufu9rJgmkPlWX2_z7UhbNY=/0x0:2000x3000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e7c91519bbbb4fadb4e509085746275d/internal_photos/bs/2023/C/H/yDlmsqRN2tgxnitqH7fw/gettyimages-71284765.jpg)
“Michael está aqui, então não sinto falta dele”, disse Todt ao site francês. “[Mas ele] simplesmente não é o Michael que costumava ser. Ele é diferente e é maravilhosamente guiado pela esposa e pelos filhos que o protegem."
Ele, então, concluiu: "A vida dele agora é diferente e tenho o privilégio de compartilhar momentos com ele. Isso é tudo que há para dizer. Infelizmente, o destino o atingiu há dez anos. Ele não é mais o Michael que conhecíamos na Fórmula 1.”
Todt trabalhou com Schumacher durante seus históricos cinco títulos consecutivos de 2000 a 2004.
![Michael Schumacher e Jean Todt em foto de julho de 1996 em um box da Ferrari — Foto: Getty Images](https://cdn.statically.io/img/s2-monet.glbimg.com/BcyT-Il7pJ4n1mAs0X6LKwxRV5I=/0x0:600x400/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e7c91519bbbb4fadb4e509085746275d/internal_photos/bs/2023/g/Y/wyAtX0Ssq3OIUEn9dobQ/gettyimages-1213319647.webp)
A esposa de Schumacher, Corinna, impôs uma regra que "apenas família" e as pessoas mais próximas podem visitar o ex-piloto em sua mansão em Lausanne, na Suíça, desde o acidente. Em declarações anteriores, ela já explicou que "privado é privado", como o próprio marido sempre disse. "Michael sempre nos protegeu e agora estamos protegendo Michael.”