Fascinação de Ariana Grande por serial killer revolta parentes de vítima: 'Ela é doente'

Em um podcast, Ariana relatou aos apresentadores: "Eu era apaixonada por serial killers quando era mais nova". "Anos atrás, antes da série 'Dahmer', eu estava em uma sessão de perguntas e respostas com fãs jovens.

Um deles estava acompanhado dos pais e me perguntou: 'Se você pudesse jantar com qualquer pessoa, viva ou morta, quem seria?' Eu pensei: 'Querido, você é tão fofo. Mamãe e papai, tudo bem se eu der a resposta verdadeira?'".

Os responsáveis pelo jovem permitiram que a artista desse a resposta sincera, e ela afirmou: "'Jeffrey Dahmer é muito fascinante. Eu acho que amaria ter o conhecido, talvez na companhia de outra pessoa ou algo do tipo. Mas tenho dúvidas'".

A revelação acabou revoltando a família de Tony Hughes, um rapaz não-verbal com deficiência auditiva que Dahmer matou em 1991. Shirley, a mãe de Tony, disse ao site TMZ que espera que Ariana entenda quão dolorosos são seus comentários, e que o relato da cantora, feito de forma jocosa, a deixou emocionada.

Shirley disse também ter ficado perturbada no momento em que Ariana riu sobre seu fascínio por Dahmer. A mãe do rapaz morto quer que a cantora e o público em geral saibam que ela e as famílias de outras vítimas experimentam uma dor muito real sempre que Dahmer é mencionado. "Para mim, parece que ela está doente da cabeça. Não é chique ou engraçado dizer que você gostaria de jantar com ele. Também não é algo que você deva dizer aos jovens, o que ela diz que fez", protestou a mãe em luto.

Já Barbara, a irmã de Tony, reclama que tais comentários glamorizam Dahmer, morto por espancamento na cadeia e gostaria de ver a cantora pedir desculpas por suas falas e dizer aos fãs que o que disse não é certo.

Fato é que Ariana faz parte de um público crescente do gênero True Crime, explorado atualmente em larga escala em podcastas, documentários, filmes e séries. E todas essas produções têm em comum críticas por transformar atos hediondos em entretenimento e banalizar as mortes das vítimas.