O apelido 'perturbador' que Katy Perry deu para o seu ex-marido acusado de estupros e ataques sexuais

Rasputin se refere a uma das mais polêmicas figuras históricas do início do século 20, que teve grande influência na corte russa às vésperas da revolução e que era conhecido como "a maior máquina de sexo".

Brand, segundo Morgan, teria ficado até "emocionado" com o apelido dado pela ex-mulher. "Ele [Rasputin] era um cara muito poderoso, conseguia manipular as pessoas com os olhos", afirmou o comediante. "Eu gosto de Rasputin... um monge maluco com poderes mágicos e místicos, se divertindo com todo mundo, bebendo e se metendo em brigas."

Algumas das supostas vítimas do ator mencionaram um “olhar vidrado” dele durante os ataques reportados. Uma mulher que acusou Russell de estuprá-la contra a parede de sua casa em Los Angeles, em 2012, descreveu assim o episódio: “Estou presa embaixo de um quadro e ele está me empurrando. Ele é muito mais alto que eu. E ele tem aquele olhar vidrado novamente. E não consigo me mover. E eu disse a ele: 'Saia, saia'."

Grigori Yefimovich Rasputin, filho de comerciantes da Sibéria, aproximou-se dos últimos monarcas da Rússia no fim da era imperial por supostamente ter poderes místicos e "aliviar" os sintomas de Alexei, filho de Nicolau e Alexandra, que era hemofílico. Ganhou, junto com a devoção da czarina e gratidão do czar, a fama de devasso, com histórico de orgias com mulheres da aristocracia.

Morreu assassinado aos 47 anos, em 17 de dezembro de 1916, em meio ao caos que despedaçou o Império Russo.