• Redação Galileu
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A cruz foi fabricada a partir de madeira encontrada nos destroços do Titanic (Foto: Divulgação)

A cruz foi fabricada a partir de madeira encontrada nos destroços do Titanic (Foto: Divulgação)

Quando ajudou a recolher os corpos das pessoas que morreram no naufrágio do transatlântico Titanic, em 1912, o marinheiro Samuel Smith guardou um pedaço da madeira da embarcação que encontrou junto aos destroços da embarcação. Ele, então, produziu uma cruz com o material para homenagear os mortos no acidente.

À época, o item foi vendido por 2 mil libras e passou décadas em posse da família Aldridge, que possui uma casa de leilões na cidade britânica de Wiltshire. "A cruz foi fabricada por Samuel Smith, da tripulação do S.S Minia, um dos navios que recebeu a tarefa indesejável de coletar os corpos dos perdidos no desastre," disse à rede BBC Andrew Aldridge, atual responsável pela realização dos leilões. 

No dia 19 de outubro, o item foi arrematado por 10 mil libras, o equivalente a R$ 53 mil na atual cotação. Junto da cruz de madeira foram vendidos outros itens do Titanic, como uma carta de proveniência assinada, fotografias, documentos e as ferramentas de carpintaria de Samuel Smith, além de um certificado que oficializava sua carreira marítima.

O Titanic, ainda em testes (Foto: Wikimedia Commons) (Foto: Wikimedia Commons)

O Titanic, ainda em testes (Foto: Wikimedia Commons)

A bordo do Titanic, havia coletes para todos os 2.208 passageiros e tripulantes, mas a falta de botes em quantidade suficiente no caso de uma emergência foi responsável pelo grande número de mortos após o naufrágio do navio, em 15 de abril de 1912. Na tragédia, causada após a colisão contra um iceberg, mais de 1,5 mil pessoas perderam a vida.