• Carol Castro, edição de Giuliana de Toledo
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(Foto: Tomás Arthuzzi/ Galileu)

Gabriela* se levantou, com muito esforço, e preparou um café da manhã dos campeões: suco misturado com vodca. Nem ela acreditou na cena, mas foi a única saída que encontrou para encarar o peso de mais um dia inteiro no escritório. A assistente de marketing promocional não suportava a rotina profissional havia meses. Trabalhava 14 horas, das 8h às 22h, e eventualmente passava sábados e domingos em eventos promovidos pela empresa. Acordava trabalho, respirava trabalho e dormia trabalho. Aos 33 anos, tinha crises de labirintite e não passava um dia sem cair no choro.

Quando terminou de tomar o suco batizado com álcool, enviou uma mensagem para seu psiquiatra. Foi a gota d’água: “Gabriela, você precisa parar agora. Venha para o consultório que vou prescrever uma licença de um mês. Chega”, respondeu o médico.

Em outro canto do país, no começo de 2015, Helloá Regina ouviu o despertador e se preparou para começar mais um dia de trabalho. Juntou todas as forças para levantar da cama, mas não conseguiu. O corpo não respondia. Aprovada em um concurso da prefeitura de uma capital, a jovem de 23 anos passava nove horas diárias trabalhando. Em seguida, emendava outro turno na faculdade para concluir o curso de Administração Pública. Mas nem lá parava de pensar nos abacaxis que precisava descascar no trabalho: nos prazos a serem cumpridos, nas constantes ameaças de ser exonerada, na culpa por não dar conta dos pepinos. Sentia dor de cabeça, perdia o sono, mal conseguia assistir às aulas. Até que o corpo tomou por ela a decisão: era hora de se afastar do trabalho.

Helloá e Gabriela sucumbiram ao cansaço e à pressão do ambiente de trabalho. Viraram parte das estatísticas: 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional), segundo estimativa da International Stress Management Association (Isma). A proporção é semelhante à do Reino Unido, onde um a cada três habitantes (mais de 20 milhões de pessoas) enfrenta o problema. Mesmo na Alemanha, conhecida por ter carga horária reduzida entre os países desenvolvidos, 2,7 milhões de pessoas — 8% da força de trabalho — apresentam sinais de burnout. É um problema mundial, que, segundo especialistas, aumenta a cada ano e causa danos à saúde e à economia. No Brasil, a falta de produtividade causada pela exaustão gera prejuízo de 3,5% do nosso PIB (Produto Interno Bruto), conforme cálculos feitos pela Isma em 2010.

Esses milhões de pessoas não conseguem relaxar. Não há feriado ou férias que consigam repor todas as energias sugadas pelo expediente. “É o nível mais devastador do estresse, é uma exaustão que não passa nunca, e a pessoa não consegue se adaptar a uma situação nova”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma no Brasil. “Não é um cansaço comum. É uma doença mesmo, como um fogo descontrolado”, completa ela.

Imagine seu pior dia no trabalho: às 19h seu chefe exigiu um relatório extenso e complexo para a manhã do dia seguinte. Com o tempo apertado, o trabalho não saiu tão bom assim. E ele, claro, não gostou do resultado. Você está cansado e sente que seu empenho não valeu a pena. Bate aquela insegurança e você se pergunta quanto tempo levará até que o RH o chame para conversar sobre a sua demissão. Seu corpo entra em alerta, um estágio inicial e natural de estresse — aquela reação biológica que prepara o organismo para correr ou lutar. A maioria das pessoas supera a crítica, sai para reclamar com os amigos e esquece o dia ruim. Ou parte em busca de outro emprego.

Mas nem todo mundo consegue agir assim. “Pessoas que estão de saco cheio do trabalho ficam loucas pelo fim do expediente. Aí saem com os amigos, vão ao cinema. Mas alguns, por mais que odeiem o trabalho, não conseguem se desligar dele, só pensam nisso. Chegam em casa mortos e não fazem mais nada”, explica o psiquiatra Emmanuel Kanter. É como se, para essas pessoas, todos os dias, inclusive os fins de semana, fossem repletos de medo e de uma sensação de incompetência e impotência. O corpo nunca desliga o sinal de alerta. E, uma hora ou outra, mostra os sinais de exaustão, que, se agravados, podem ser até fatais.

“Morrer de tanto trabalhar” não existe só no sentido figurado. Em japonês, karoshi significa literalmente isso. O termo surgiu na segunda metade do século passado, mas ainda hoje o problema está longe de ser superado. Um caso recente é o de Matsuri Takahashi, uma trainee da Dentsu, maior agência de publicidade do Japão, que cometeu suicídio em dezembro de 2015, aos 24 anos. Após investigação, as autoridades concluíram que o excesso de trabalho a levou a se atirar do dormitório da empresa. Pressionada pela cultura corporativa de não negar tarefas, Takahashi costumava fazer mais de cem horas extras por mês. “São 4 da manhã. Meu corpo está tremendo”, tuitou ela meses antes de tirar a própria vida. “Vou morrer. Estou tão cansada!”

Um ano após sua morte, em dezembro de 2016, o presidente da empresa pediu demissão. “O modo de trabalho aprovado em nossa companhia é inaceitável para todas as partes interessadas, entre as quais as autoridades”, justificou.

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HUMANOS MODERNOS

Essa tal síndrome de burnout tem uma história ainda recente. Estudada e batizada pelo psicólogo germano-americano Herbert Freudenberger em 1974, a doença já aparece registrada no CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), um dos manuais de diagnósticos da medicina. Ela envolve três sintomas: exaustão emocional (falta de energia e esgotamento emocional); cinismo e ceticismo (falta de empatia pelos colegas de trabalho e descrença na existência da própria crise pessoal); e baixa realização profissional (sentimento de culpa por conta da baixa produtividade). Mas ainda nem chegou a entrar para o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM, na sigla em inglês), uma espécie de bíblia da psiquiatria.

Quem tem espaço especial nesse manual há tempos é outra doença bem mais popular: a depressão. E a similaridade entre as duas, por vezes, confunde os psiquiatras — Gabriela e Helloá, por exemplo, apresentaram sintomas físicos típicos da depressão, mas a raiz do problema era uma só: o trabalho. “É comum diagnosticar pacientes com depressão quando, na verdade, sofrem de burnout, que tem a ver com a pressão do trabalho”, conta Rossi. Ou seja, aqueles 30% talvez sejam só a ponta do iceberg. “Além disso, adolescentes e crianças sentem um cansaço extremo pelo excesso de atividades e pela pressão emocional, mas isso não se classifica como burnout, que é relacionado apenas à população economicamente ativa”, completa Rossi.

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2 MIL ANOS DE EXAUSTÃO

Os relatos sobre exaustão aparecem há séculos na literatura médica, assim como a depressão. Na Roma Antiga, o médico Aelius Galenus já descrevia a falta de energia como um desequilíbrio do organismo. “Nos últimos 2 mil anos, a exaustão já foi explicada como um produto do desequilíbrio bioquímico, como doença psicológica ou somática, causada por vírus ou por uma disfunção do sistema imunológico, como um problema espiritual ou resultado dos movimentos planetários”, escreve a britânica Anna Katharina Schaffner, pesquisadora da história da psiquiatria que, após sofrer de exaustão, decidiu se debruçar sobre o tema. Seu estudo resultou no livro Exhaustion: A History (Exaustão: Uma História), lançado no ano passado (Columbia University Press, 288 págs., R$ 144, ainda sem versão no Brasil).

A mais recente explicação culpa a sociedade moderna. Com a chegada da industrialização, o mundo mudou bastante. É aquela conhecida história: a vida seguia um ritmo muito mais calmo, acompanhando as idas e vindas do Sol, e se dependia quase que exclusivamente das condições climáticas para trabalhar. Aí vieram as fábricas. Cada hora trabalhada garantia uma grana a mais no bolso. E a vida passou a girar em torno do expediente.

Mas em 1914, Henry Ford, fundador da fabricante de carros Ford, realizou uma pesquisa com seus empregados e descobriu que, após oito horas de labuta, o nível de eficiência caía — e os funcionários corriam mais riscos de cometer erros bobos e caros. Surgiram, então, leis para limitar a carga horária de trabalho. Na década de 1920, diversos países passaram a proibir que o expediente tivesse mais de 48 horas na semana. No Brasil, em 1943, Getulio Vargas criou as primeiras leis trabalhistas — desde então, os contratos são de oito horas por dia, com pagamento de horas extras.

Ainda que por aqui o governo considere flexibilizar essas leis, com chances de ampliar a carga horária, em outros lugares do mundo o expediente diminuiu nos últimos 25 anos. Dessa forma, de acordo com as estatísticas, as pessoas trabalham menos do que seus pais. Por que, então, a síndrome de burnout só começa a ganhar destaque agora? E por que assola tanta gente? Bem, de volta à história: as mulheres entraram de vez no mercado de trabalho depois dos anos 1960. E nem todo mundo consegue bancar uma faxineira ou babá. Ou seja, o segundo turno do expediente começa em casa. Tem roupa para lavar, comida para fazer, filhos para cuidar... mais e mais tarefas. E menos tempo para o lazer.

Para piorar, na última década, a internet e as redes sociais trouxeram uma enxurrada de notícias ao alcance do seu bolso. Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego, em 2008 os norte-americanos produziram 100 mil palavras e 34 GB de dados a cada 12 horas. É muita coisa. E como você acessa essas informações ao longo do dia! Já parou para contar quantas vezes você checa seu Facebook pelo celular? Umas 30, 40 vezes, chutando alto? Nem perto. Pesquisa da consultoria Deloitte concluiu, em 2015, que os brasileiros conferem seus celulares 78 vezes, em média, por dia. A quantidade é maior entre pessoas de 18 a 24 anos, que desbloqueiam seus aparelhos 101 vezes diariamente, enquanto os mais velhos, de 45 a 55 anos, fazem isso 50 vezes. O problema é que assim você perde o foco. Começa a escrever um relatório e escuta o sinal incessante de novas mensagens no WhatsApp. Você, então, para rapidinho só para ver o que é. E aí, para recuperar a concentração, seu cérebro precisa de uma dose extra de energia.

“Em cada interrupção, você precisa de um tempo de 10 a 25 vezes maior do que o tempo de distração para voltar à tarefa anterior”, conta a jornalista norte-americana Brigid Schulte no livro Overwhelmed: How to Work, Love, and Play When No One Has the Time (em tradução livre, Sobrecarregado: Como Trabalhar, Amar e se Divertir Quando Ninguém Tem Tempo — editora Farrar, Straus and Giroux, 369 págs., R$ 55, sem edição no Brasil).

Conclusão: se você parar por 30 segundos para ler a mensagem do Facebook que acaba de saltar na tela do seu computador, levará mais cinco minutos para conseguir focar outra vez no que estava fazendo. Imagine, então, como seu cérebro vai à loucura com quase 80 interrupções do celular por dia. “Multitarefa não funciona. Estudos mostram que não dá para fazer bem duas coisas ao mesmo tempo. E as distrações atrapalham a capacidade do cérebro de filtrar informações irrelevantes”, conclui Schulte.

Só que essa tecnologia toda não trouxe apenas interrupções. Trouxe também disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana. “Eu não podia sair para beber com os amigos, porque a qualquer momento podia aparecer algum problema para resolver na agência. E eu precisava estar bem para trabalhar”, conta Gabriela. “Mas pelo menos não sofro tanto quanto minha supervisora: ela recebe mensagem dos chefes às 4 da manhã”, afirma.

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NÃO RECLAME, TRABALHE

Porém, não adianta jogar o peso do burnout apenas nos empregadores. Pare e pense: quantas vezes você contou a um amigo que andava trabalhando muito, mesmo quando não era tão verdade assim? Trabalhar, no século 21, virou sinônimo de status e poder. Andar apressado na rua, responder e-mails corporativos durante o almoço... tudo isso só pode ser coisa de um trabalhador exemplar. “A socióloga Marianne Cooper estudou a rotina de homens que trabalham a ponto de quase entrar em colapso, no Vale do Silício, e disse: ‘Existe essa coisa de que ele é o cara de verdade, trabalha 90 horas por semana, ou ele é preguiçoso, passa só 50 horas por semana no escritório’”, conta Schulte. Profissionais de sucesso, premiados, nunca param. E levam uma vida luxuosa: carros, viagens, apartamentos caros — compras e desejos que turbinam o cérebro de dopamina, a substância responsável pela sensação de bem-estar. “Chegar lá”, ao nível deles, depende de você. Quanto do seu tempo livre você está disposto a doar?

Tamanha devoção ao trabalho faz o lazer causar até mal-estar. “Lazer virou coisa vulgar. Algo quase errado”, diz Schulte. “Parece que há uma cultura que diz: ‘O mundo vai acabar se eu não estiver presente’. Meus pacientes trabalham mais do que precisam só para mostrar serviço. E não se dão conta de que vão adoecer, uma hora ou outra”, completa Ana Maria Rossi. E provavelmente sentirão mesmo o peso do excesso de horas trabalhadas: pesquisa do Instituto de Psicologia e Controle do Stress mostrou que o emprego é a terceira maior causa de estresse entre os brasileiros. No topo da lista estão as dificuldades nas relações interpessoais, seguidas de problemas financeiros. Para quem encara esses percalços, aliás, as horas extras nada têm a ver com status. Têm a ver com dinheiro e contas a pagar.

A vida fica mais cara a cada ano que passa — e os salários nem sempre acompanham esse aumento. A saída, então, é trabalhar duro para deixar as contas em dia. Fora isso, com a taxa de desemprego beirando os 14%, as pessoas têm medo de perder o cargo e não encontrar outra vaga. Aí vale tudo para manter o emprego — mesmo se isso custar horas de sono e lazer.

Não à toa, o brasileiro é um dos povos mais insatisfeitos com o tempo de descanso. Em pesquisa realizada pela consultoria GfK, com 27 mil pessoas de 22 países, somente os japoneses e os russos reclamaram menos do que nós sobre a questão: 28% dos brasileiros disseram que não estão felizes com o tempo de lazer disponível.

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RESPIRE FUNDO

Tirar uns dias de folga faz toda a diferença. Em um estudo feito na Nova Zelândia, os pesquisadores comprovaram que a produtividade de funcionários que acabam de voltar de férias melhora até 25% — e eles ainda entram em menos atritos com os colegas. Outra pesquisa, essa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, realizada ao longo de oito anos, mostrou que tirar férias diminui o risco de infarto. Os benefícios não envolvem apenas os funcionários, mas também as empresas.

Se na época de Henry Ford, quando os trabalhos eram mais mecânicos, o desempenho dos funcionários caía depois de oito horas, esse tempo de alta performance é ainda menor hoje em dia. Isso porque muitas funções exigem esforço mental, e não físico como antes. De acordo com estudos, os trabalhadores conseguem desempenhar bem suas atividades por apenas seis horas — depois disso, a produtividade despenca.

E o cansaço se reflete nos cofres das empresas. Além do risco de cometer erros, esses profissionais se sentem menos conectados à companhia. Segundo o Gallup, serviço de pesquisa de opinião, esses funcionários tendem a faltar mais e até a roubar dinheiro — só nos EUA, empregados desmotivados dão prejuízo de US$ 550 bilhões por ano.

Ainda assim, não dá para esperar seu chefe ler esta matéria, se convencer desses benefícios e reduzir sua jornada diária — ou aumentar seu salário para você contratar um ajudante para as tarefas domésticas. Mas dá para se preocupar e se distrair menos. Com o celular desligado e as notificações de redes sociais desativadas do computador, você provavelmente vai conseguir terminar mais rapidamente os afazeres — sem a necessidade de ficar até mais tarde no trabalho. Sobre a sua casa, as dicas de Brigid Schulte são simples: divida as tarefas e deixe de se preocupar tanto. Vale mesmo a pena se importar tanto com aquela sujeirinha no fogão? Só há um porém: para pessoas já tragadas pela síndrome de burnout, essa é uma missão quase impossível. Não há folga que resolva o problema delas.

Gabriela chorava todos os dias antes de ir trabalhar, Helloá perdia o sono ao se lembrar da rotina massacrante e do dia que viria. Ambas odiavam o trabalho. E, ainda assim, não era capazes de se desligar dele. Só conseguiriam encontrar uma solução com acompanhamento psiquiátrico. “Foi um alívio quando descobri que eu não era o problema, e sim que eu sofria de burnout”, conta Helloá, que lançou no Facebook a página Vencendo o Burnout.

As duas tiraram licenças extensas do trabalho e tomaram antidepressivos receitados por seus médicos. “Não existe um remédio só para tratar o burnout, mas há medicamentos que tratam alguns sintomas desse esgotamento. Se estiver com insônia, a gente dá um remédio para melhorar isso”, exemplifica o psiquiatra Emmanuel Kanter. “Aí vem a ajuda psicoterápica, que tenta fazer a pessoa parar de olhar apenas para a árvore e ver a floresta toda. Ou seja, há saídas, dá para mudar de trabalho, por exemplo”, conta.

Helloá trocou mesmo de emprego, depois de ficar um ano afastada — tempo suficiente para terminar a faculdade, descansar e voltar a sair com os amigos. Gabriela segue na mesma agência, mas aposta em um antigo hobby para relaxar: bordado. As duas aprenderam a lidar com a pressão do trabalho — e a respeitar o limite do corpo e as horas de lazer.

*O nome foi trocado para não identificar a entrevistada

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Consequências do burnout

49% das pessoas com a síndrome desenvolvem depressão
92% dos afetados se sentem incapazes de trabalhar

O que sente quem tem burnout

97% relatam ter exaustão, sem condições físicas e emocionais para fazer qualquer coisa
91% sofrem com desesperança, solidão, raiva, impaciência

Fonte: Isma

QUASE PRIMAS

Conheça os aspectos que diferenciam depressão e burnout

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Burnout
É diagnosticado apenas quando o alto grau de estresse envolve o ambiente de trabalho. Pacientes com a síndrome se sentem exaustos, mas não conseguem descansar. Só pensam no trabalho, ainda que se sintam irritados com as suas funções e com os colegas.

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Depressão
Não há explicação para a tristeza e o desânimo — podem vir de qualquer área da vida. Pessoas deprimidas, em geral, não têm força para fazer nada (nem trabalhar) e, por isso, tendem a se sentir culpadas.

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NA MIRA
Com que frequência as pessoas se sentem pressionadas no trabalho?

13% todos os dias
28% uma ou duas vezes por semana
26% uma ou duas vezes por mês
22% menos do que uma vez por mês
12% nunca

AUTOCOMBUSTÃO
Os motivos mais comuns para se sentir sob pressão (por ordem)

1. Volume de trabalho
2. Pressão por resultados
3. Mudança (e piora) na gestão
4. Estilo de gestão do chefe
5. Corte de gastos
6. Reestruturação da empresa
7. Insegurança no trabalho
8. Relação com o chefe
9. Dificuldades ou pressão na vida pessoal
10. Relacionamento com os colegas

Fonte: Chartered Institute of Personnel and Development (Reino Unido)