• Redação Galileu
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Plataforma Google Arts & Culture promove uma imersão no na cultura afro-brasileira (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

Plataforma Google Arts & Culture promove uma imersão no na cultura afro-brasileira (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

A plataforma do Google Arts & Culture reúne obras de dezenas de países e de mais de 50 instituições parceiras no Brasil. A tecnologia oferece aos usuários uma imersão na cultura afro-brasileira, em que um dos seus acervos é do Museu Afro Brasil (MAB). Mas não é só isso: o app também permite que as pessoas possam explorar coleções e obras que não estão mais disponíveis no museu. 

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Localizado no parque do Ibirapuera, o MAB ocupa um espaço de 11 mil metros quadrados e conta com um acervo de mais de seis mil obras produzidas desde o século 18. 

Conheça algumas das exposições disponíveis na plataforma:

O Maracatu e o Guerreiro de Alagoas: festividades afro-brasileiras

De origem negra pernambucana, o maracatu é um ritmo musical embalado pelo gonguê e cuíca, batida zabumba, o chacoalho do ganzá e muita dança. Essa é uma das mais coloridas festividades carnavalescas do país. A festa nasceu em homenagem à coroação dos “reis negros” em meio a festa católica da Nossa Senhora do Rosário, sem ocultar a intimidade de muitos dos participantes do maracatu na religiosidade propriamente afro-brasileira.

A exposição conta ainda as histórias por trás das vestimentas: são mais de 450 itens digitalizados das mostras do Maracatu, das Irmãs da Boa Morte e dos Panos e Tapas.

Vestimenta do Rei Maracatu Nação Elefante (1899) (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

Vestimenta do Rei Maracatu Nação Elefante (1899) (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

Espíritos da África - Os reis africanos

Entre 2012 e 2013, o fotógrafo austríaco Alfred Weidinger retratou reis e chefes dos dias atuais em diversas partes do continente africano. A mostra tem por objetivo apresentar o resultado desse trabalho. 

 (Foto: Alfred Weidinger / Reprodução Google Arts & Culture)

Kan Iya, Rei dos Gan (Foto: Alfred Weidinger / Reprodução Google Arts & Culture)

Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão

Antes mesmo da colonização brasileira já existia muito talento e tecnologia, de acordo com a época, claro. A exposição Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão mostra o trabalho de africanos escravizados e de seus descendentes que incluiam joias e moinhos.

Um dos colares da exposição (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

Um dos colares da exposição (Foto: Reprodução Google Arts & Culture)

Música, cultura e resistência

Em homenagem à mulher escravizada que posteriormente foi alforriada, nasceu a exposição Abram Alas para Chiquinha Gonzaga: nasce uma pioneira. Nascida no século 19, desde cedo Gonzaga manifestou interesse pela música. Além do esforço pelo sonho da música, a mostra traz a determinação e coragem de Chiquinha nas grandes lutas sociais de sua época, o que em grande parte foi em manifesto a favor da abolição da escravidão. Em uma de suas tentativas de conseguir alforria aos escravos, Chiquinha bateu de porta em porta oferecendo partituras para conseguir juntar dinheiro para a causa.

Mostra homenageia Chiquinha Gonzaga (Foto: Reprodução Google Arts & Culture (acervo IMS/BAT))

Mostra homenageia Chiquinha Gonzaga (Foto: Reprodução Google Arts & Culture (acervo IMS/BAT))

Na rua e para rua: o nascimento do frevo

A mostra traz a história do movimento nascido em Recife. Junto às bandas, costumavam ter os capoeiras, que eram negros escravizados, girando e piruetando por ali. Por isso, o frevo acabou herdando essa dança acrobática que, no decorrer do tempo, se aperfeiçou nos mais diferentes tipos de passos. 

O Frevo e sua história (1927 - 1935) (Foto: Isidore Laurent Deroy, Seg. / Johann Moritz Rugendas / Reprodução Google Arts & Culture )

O Frevo e sua história (1927 - 1935) (Foto: Isidore Laurent Deroy, Seg. / Johann Moritz Rugendas / Reprodução Google Arts & Culture )

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