• Marília Marasciulo
Atualizado em
Stephen King e sua cachorrinha, Molly, também conhecida por Thing of Evil (coisa do mal) (Foto: Reprodução/ Twitter)

Stephen King e sua cachorrinha, Molly, também conhecida por Thing of Evil (coisa do mal) (Foto: Reprodução/ Twitter)

Stephen King, maior escritor de horror e fantasia da atualidade, não para. Aos 70 anos, com mais de 70 livros publicados e mais de 400 milhões vendidos, além de dezenas de adaptações para o cinema e a TV, ele acaba de publicar mais um romance. Com previsão de lançamento para 22 de maio nos Estados Unidos, The Outsider é a história sobre um crime que não é tão simples quanto parece. Também em maio, a Netflix anunciou que está desenvolvendo um filme baseado na história de In The Tall Grass, publicado em 2012 e co-escrito por Joe Hill, filho de King. Além dele, o autor tem outros dois filhos com a esposa Tabitha Spruce, com quem é casado desde 1971.

O amor pelos livros e pela escrita impera na família: tanto o filho mais novo quanto a esposa também são escritores. Foi ela, aliás, que salvou Carrie da lixeira — o primeiro, e talvez um dos mais famosos, romances de King, lançado em 1974. Formado em inglês pela Universidade do Maine, estado da costa Leste americana onde nasceu e vive atualmente, ele passou por períodos difíceis até alcançar a fama. Ao se formar na faculdade, em 1971, trabalhou em uma lavanderia, pois não conseguiu emprego como professor, enquanto Spruce trabalhava em uma loja de donuts. “A gente não tinha telefone em casa, e tínhamos dois bebês. Não me pergunte por que fizemos isso. Não lembro o que passou por nossa cabeça”, contou, em uma entrevista à Rolling Stone americana.

Leia mais:
+ Stephen King: os 22 filmes de terror favoritos do escritor
+ 3 motivos para ler (ou não) 'It: A Coisa', de Stephen King

Mas não por muito tempo. Após Carrie, sua carreira deslanchou. O Iluminado, por exemplo, famoso também pela adaptação de Stanley Kubrick para o cinema, foi publicado somente três anos depois do primeiro romance. Se financeiramente a situação melhor, o mesmo não se pode dizer da saúde mental do escritor. No período, King desenvolveu alcoolismo e vício em cocaína, que perduraram por quase toda a década de 1980 até uma intervenção familiar. Ele está sóbrio desde então e leva uma vida pacata (embora em 1999 quase tenha morrido atropelado por um motorista distraído enquanto caminhava nos arredores de casa), dividindo o tempo entre sua casa no Maine e na Flórida, e com… o Twitter. Por lá, é possível conhecer uma versão de King bem menos sombria que a de seus livros. Seu feed no microblog é um prato cheio para quem quer conhecê-lo melhor ou só dar boas risadas. Selecionamos algumas curiosidades.

1. Ele é engraçado
O escritor não perde a oportunidade de fazer uma graça ou de retuítar piadinhas — dia desses, reclamou por estar triste e prometeu retuítar a primeira piada que o fizesse rir. Acabou retuitando mais de três. Também faz trocadilhos como este: “Quanto a bolsa caiu hoje? 666 pontos. Deixa eu repetir: 666. Coincidência? Acho que não.”







2. E zoa muito a cachorrinha dele
Molly, carinhosamente apelidada de Thing of Evil (coisa do mal), é personagem recorrente nas histórias tuitadas por King.

3. Ele lê 80 livros por ano
Um fã perguntou, ele respondeu. Isso dá quase sete livros por mês, ou um e meio por semana.






4. E dá dicas de livros
The Chalk Man, de C.J, Tudor, Maggie Murders, de Anthony Horowitz, e Widows Point, de Richard e Billy Chizmar, estão entre algumas das indicações recentes. Todos seguem a linha de horror, crime e mistério.

5. Ele é fã de Homeland, The Americans e Game of Thrones
“Não perderia o episódio nem se a casa estivesse pegando. Quer dizer, talvez se fosse um fogo MUITO ruim”, respondeu à propaganda de um dos atores da série sobre o último episódio.

6. Ele odeia Donald Trump
A cada cinco tuítes de King, três são críticas ao presidente americano, a quem apelidou de Blabbermouth Don (algo como Don Tagarela). “Ter Trump como presidente é como ter como motorista da rodada o cara mais bêbado da festa”, escreveu em um tuíte. Ele foi, inclusive, bloqueado pelo atual presidente na rede social — mas tudo bem, em 2014 recebeu de Barack Obama a Medalha Nacional das Artes pela sua contribuição para a literatura.

7. Ele fala abertamente sobre sua batalha contra o alcoolismo
Como em um tuíte lembrando a morte de Philip Seymour Hoffman, em que diz: “não beba, vá às reuniões, peça ajuda. #Recovery”.

Curte o conteúdo da GALILEU? Tem mais de onde ele veio: baixe o app da Globo Mais para ver reportagens exclusivas e ficar por dentro de todas as publicações da Editora Globo. Você também pode assinar a revista, por R$ 4,90 e baixar o app da GALILEU.