• Da Redação
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religião (Foto: Flickr/Νίκος Νιοτής)

(Foto: Flickr/Νίκος Νιοτής)

Segundo estudo publicado no periódico Neuropsychologia, realizado por pesquisadores da Universidade Northwestern, o fundamentalismo religioso pode estar ligado de alguma forma a danos cerebrais.

O estudo comandado pelo neurologista Jordan Grafman mostrou que pessoas com lesões em uma parte do cérebro, ligada ao planejamento e a resolução de problemas, tendem a estar menos abertas a novas ideias. Isso explicaria a relação entre os problemas cerebrais e o conservadorismo religioso.

Para a realização da pesquisa, 119 veteranos da Guerra do Vietnã com danos no córtex pré-frontal dorsolateral foram analisados. "Nossos resultados também desafiam a 'crença da marcação falsa'", afirmou a equipe no estudo, que aponta que o fundamentalismo está diretamente ligado à falta de abertura para novas experiências.

Vale ressaltar que os pesquisadores não creem que o fundamentalismo seja um problema cerebral, mas que, ao ter problemas nesta parte do sistema nervoso, fica difícil para que o indivíduo reveja seus pensamentos e ideias, tornando-o mais conservador.

"Precisamos entender o quão distintas são as crenças religiosas das morais, legais, políticas e economicas na sua representação no cérebro; a natureza da conversão de uma crença para a outra; a diferença entre crença e agência; e a natureza do conhecimento produndo que os indivíduos usam para acessar suas crenças", afirmou Jordam Grafman ao Psypost.

(Com informações de Science Alert.)

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