• Redação Galileu
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Profissional da saúde (Foto: Laura James via Pexels)

(Foto: Laura James via Pexels)

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde da OMS (OPAS), Carissa F. Etienne, afirma que o déficit da força de trabalho em saúde nas Américas chega a 600 mil profissionais. A declaração foi dada na última sexta-feira (27). Ela cita a situação das zonas rurais como especialmente preocupante.

Durante um encontro para tratar do Plano de Ação Working for Health 2022-2030, na 75ª Assembleia Mundial da Saúde, Carissa elogiou o trabalho árduo dos profissionais da região no combate à pandemia e disse que "a prestação de cuidados aos pacientes foi facilitada pela transformação digital".

Segundo ela, o Campus Virtual de Saúde Pública da OPAS treinou mais de 900 mil profissionais de saúde no controle e gestão da Covid-19. Mesmo assim, enfatizou que “não podemos mais ignorar deficiências de longa data nos sistemas de saúde”.

A diretora da OPAS citou três pontos de atenção que agravam a precariedade da saúde em diversas partes das Américas: migração de profissionais de saúde para centros urbanos ou países mais ricos; falta de planejamento entre os setores de educação e trabalho; e ênfase insuficiente na educação interprofissional e contínua.