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Quem são as cientistas à frente da descoberta de indício de vida em Vênus
Liderado por Jane Greaves, professora da Universidade de Cardiff, o estudo publicado na Nature Astronomy também contou com a atuação crucial de Sara Seager e Clara Sousa-Silva, entre outras
2 min de leitura![Da esquerda para a direita: Jane Greaves, Sara Seager e Clara Sousa-Silva (Foto: Cardiff University/MIT/Twitter) Da esquerda para a direita: Jane Greaves, Sara Seager e Clara Sousa-Silva (Foto: Cardiff University/MIT/Twitter)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/zaFcy7_xVcQI6QTLnVPUlIe2e4U=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/09/15/sem_titulo.png)
Da esquerda para a direita: Jane Greaves, Sara Seager e Clara Sousa-Silva (Foto: Cardiff University/MIT/Twitter)
A descoberta de hidreto de fósforo, ou fosfina, em Vênus virou notícia esta semana, pois a substância sugere a presença de vida no vizinho da Terra. O achado foi resultado do trabalho conjunto de cientistas de diversas instituições ao redor do mundo, incluindo a Universidade de Cardiff, no País de Gales, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Entre os 19 especialistas que assinam o artigo publicado na Nature Astronomy sobre o assunto, três nomes se destacam: Jane Greaves, Sara Seager e Clara Sousa-Silva. Conheça um pouco mais sobre as pesquisadoras:
Jane Greaves
Professora da Universidade de Cardiff, no País de Gales, liderou o estudo que encontrou fosfina em Vênus. Pesquisa o Sistema Solar, particularmente Plutão e luas geladas de Júpiter e Saturno que podem abrigar vida. Em 2017, recebeu o prêmio Fred Hoyle Medal and Prize concedido pelo Instituto de Física de Londres, na Inglaterra.
Em 1998, foi a primeira a captar a imagem de um cinturão de detritos formados pela colisão de cometas em torno de uma estrela semelhante ao Sol. Dois anos depois, em 2000, mapeou o campo magnético de uma galáxia estelar pela primeira vez. Em 2011, confirmou a presença de monóxido de carbono na atmosfera de Plutão.
Sara Seager
Além de seu papel fundamental na detecção de fosfina na atmosfera de Vênus, Sara Seager é professora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Lá ela ministra aulas de Ciência Planetária, Física, Aeronáutica e Astronáutica.
![Vênus visto pelo observatório Alma (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Greaves et) This new image from ALMA, the Atacama Large Millimeter/submillimeter Array in which ESO is a partner, shows planet Venus. Rather than a real feature on the planet, the patchiness of the disc may be due to the response of the interferometer to the very bri (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Greaves et)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/OU6Cxn026rZrNanSLbdbTzfPz3w=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/09/14/eso2015b.jpg)
Vênus visto pelo observatório Alma (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Greaves et)
É especialista no estudo de atmosferas de exoplanetas e é creditada por estabelecer as bases para esse campo de estudos. Atualmente, sua pesquisa se concentra em atmosferas de exoplanetas e na busca por sinais de vida pela identificação de gases com bioassinatura atmosférica.
Clara Sousa-Silva
A portuguesa teve papel crucial na nova pesquisa, pois é especializada na busca de fosfina em outras regiões do Universo que não a Terra. Atualmente atua como pesquisadora no MIT, onde trabalha com espectroscopia de gases de bioassinaturas.
Ela também é a atual diretora do Programa de Mentoria de Pesquisa Científica de Harvard-MIT e do programa Jura, que são projetos focados em ajudar crianças e jovens a realizarem pesquisas em astrofísica. Em breve, será transferida para a Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos, onde continuará suas pesquisas.
![Lugar de mulher é na Ciência (Foto: Divulgação) Lugar de mulher é na Ciência (Foto: Divulgação)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/VT2KaAnSjju4e0sK-MLYLknteA0=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2019/05/15/ugar-de-mulher-e-na-ciencia.jpg)
Lugar de mulher é na Ciência (Foto: Divulgação)