• Redação Galileu
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Chandrayaan-2 foi lançada em 22 de julho de 2019 da plataforma Sriharikota, no sul da Índia (Foto: Divulgação ISRO)

Índia planeja uma nova missão à Lua após fracasso da Chandrayaan-2. Acima, a imagem do lançamento da missão em julho de 2019 (Foto: Divulgação ISRO)

O governo da Índia aprovou o orçamento para a realização de uma terceira missão à Lua, segundo a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês). A Chandrayaan-3, como foi batizada, deve ser lançada até o começo de 2021.

O anúncio veio menos de 1 mês após os indianos encontrarem, com ajuda da NASA, os destroços da sonda Vikram, que deveria ter pousado na Lua em setembro do ano passado. O equipamento foi enviado ao Espaço em julho de 2019 e fazia parte da Chandrayaan-2.

Entretanto, pouco antes da sonda pousar no território lunar, os cientistas perderam o contato com a nave. Mais tarde descobriu-se que o equipamento havia sido destruído e os planos da Índia tiveram de ser adiados.

Segundo o que o presidente da ISRO, K Sivan, disse em um comunicado à imprensa, a Chandrayaan-3 terá uma "configuração semelhante" à missão anterior. O plano dos indianos é explorar o polo sul do satélite natural da Terra, região jamais explorada pelos especialistas.

O novo equipamento deve custar cerca de US$ 35 milhões (R$ 141 milhões), mas o custo total da missão deve ser significativamente maior. Jitendra Singh, ministro júnior do Departamento de Espaço da Índia, disse que a nova missão será "bastante econômica". "O orbitador já está lá. Então, vamos cortar custos", disse ele ao Times of India.