• Redação Galileu
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Segundo especialistas, cadáver pertenceu à primeira santa do país, Eansvida (Foto: Wikimedia commons)

Segundo especialistas, cadáver pertenceu à primeira santa do país, Eansvida (Foto: Wikimedia commons)

Restos humanos encontrados em uma igreja na cidade de Folkestone, em Kent, na Inglaterra, foram confirmados como pertencentes à princesa anglo-saxônica Eansvida, que viveu entre os anos de 614 e 640. Analisando os ossos e os dentes encontrados no local, especialistas concluíram que o corpo era da mulher, que também é conhecida como sendo a primeira santa inglesa.

Arqueólogos identificam ossada de Eansvida, princesa e santa do século 7 (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Arqueólogos identificam ossada de Eansvida, princesa e santa do século 7 (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Segundo os especialistas, os restos mortais foram encontrados em 1885 na Igreja de Santa Maria e Santa Eansvida, mas análises de radiocarbono só puderam ser feitas recentemente — o que confirmou a identidade do cadáver. “Folkestone é um lugar extremamente antigo, mas grande parte de sua herança foi apagada durante o desenvolvimento nos séculos 19 e 20", pontuou Lesley Hardy, uma das pesquisadoras, ao The Guardian. "Eansvida estava no centro da comunidade, pois as pessoas a viam como uma heroína local. Trazê-la de volta à luz é algo bastante especial."

Eansvida era filha de Eadbald, que governou como rei de Kent de 616 a 640, e neta de Ethelbert, o primeiro rei inglês a se converter ao cristianismo. Além disso, ela fundou uma das primeiras comunidades monásticas cristãs para mulheres na região: acredita-se que ela era a abadessa do local e também uma "milagreira".

Restos humanos foram encontrados em 1885 em uma igreja na Inglaterra, mas identificados só agora (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Restos humanos foram encontrados em 1885 em uma igreja na Inglaterra, mas identificados só agora (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

A santa morreu muito jovem e ninguém sabe ao certo por quê, mas sua vida foi intensa o suficiente para ela ser canonizada e reconhecida como uma santidade nas principais denominaç��es cristãs. "Análises científicas adicionais estão em andamento, e espera-se que em breve possamos saber mais sobre essa jovem, que é uma parte tão importante da história da Folkestone", afirmou Ellie Williams, que participou da pesquisa, ao Kent Online.

Igreja de Santa Maria e Santa Eansvida (Foto: Google/Reprodução)

Igreja de Santa Maria e Santa Eansvida, em Folkestone, na Inglaterra (Foto: Google/Reprodução)

Análises foram feitas nos ossos e dentes encontrados na ingreja (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Análises foram feitas nos ossos e dentes encontrados na igreja (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Análises foram feitas nos ossos e dentes encontrados na ingreja (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)

Análises foram feitas nos ossos e dentes encontrados na igreja (Foto: Mark Hourahane/Reprodução)