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Esse é o Pedro (Foto: Arquivo pessoal)

Esse é o Pedro (Foto: Arquivo pessoal)

Ajuda especializada
Até os 2 anos, minha filha não falava praticamente nada. Contei ao pediatra dela que isso estava me deixando preocupada. Então, ele me recomendou que procurasse o apoio de uma fonoaudióloga. Após a avaliação, a profissional passou alguns truques para estimular a fala, como imitar o som de animais e repetir o nome dos objetos toda vez que ela quisesse alcançá-los. Deu certo! Quatro meses depois, ela começou a falar e hoje já se comunica muito bem.
Maricelia Souza, mãe de Alice, 3 anos

Fora, chupeta
Apesar dos estímulos, meu filho somente começou a falar com 3 anos, quando parou de usar a chupeta. Retiramos o acessório depois da recomendação de uma especialista e funcionou.
Ana Paula Clau, mãe de João, 3 anos

Forcinha
Como sempre sabia o que meu filho queria, costumava dar tudo sem que ele precisasse pedir e fazer qualquer esforço. Parei de deixar as coisas ao seu alcance e ele passou a falar desde então.
Marília Mourão Garcia, mãe de Heitor, 3 anos

Escola parceira
Sempre estimulei meu filho a conversar, mas foi a entrada dele na escola que contribuiu muito para o seu desenvolvimento oral. Hoje ele fala quase tudo e canta várias músicas infantis.
Patrícia Libardi, mãe de João Vicente, 2 anos e 2 meses

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PALAVRA DE ESPECIALISTA

Muito além da fala

Aos 2 anos, além de ser capaz de compreender e emitir frases simples, perguntar nomes e funções, a criança já deve ter um vocabulário de cerca de 300 palavras. Tão importante quanto falar é se comunicar. Por isso, observe se o seu filho dá sinais de entendimento, olha no rosto de quem fala e reconhece expressões faciais. A dica geral é, caso os pais desconfiem que há algum atraso, consultar um fonoaudiólogo especialista em linguagem para avaliar a criança individualmente.

A fala é um processo de construção único (cada criança tem um ritmo), que nasce a partir de estímulos do ambiente e tem, ainda, influência de fatores biológicos, psicológicos e sociais. A interação social, tanto com os pais quanto com outras crianças, é fundamental nessa faixa etária porque exige que a criança organize as ideias antes de transmiti-las. E essa troca com a família deve acontecer de maneira lúdica, com brincadeiras, conversas, leituras e atividades do dia a dia (como comer e tomar banho). Fale com o seu filho de forma clara e natural e sem antecipar os pedidos dele. Peça para que ele nomeie as coisas e identifique as cores, por exemplo. Por fim, lembre-se de que erros são comuns nesse aprendizado: não tem por que forçá-lo a pronunciar tudo de maneira perfeita.

Ana Cristina Montenegro, coordenadora do departamento de linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

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