• Gladys Magalhães
Atualizado em
Nadar com o bebê fortalece o vínculo (Foto: Thinkstock)

Nadar com o bebê fortalece o vínculo (Foto: Thinkstock)

Bebês e crianças pequenas costumam ter a pele lisinha e macia. No entanto, ela também é mais fina e delicada do que a dos adultos. Isso significa que, para se manter saudável, ela precisa de cuidados especiais. Essa atenção deve ser redobrada no caso dos bebês que vão desde cedo para a natação.

De acordo com a dermatologista Magda Exposito, do Hospital Santa Catarina (SP), entre os 4 e os 6 meses já é possível ao bebê frequentar piscinas, ao levar apenas a pele em consideração. Porém, é fundamental tomar algumas precauções. “É importante que os pais consultem o pediatra, pois há outros pontos a serem observados, como as vacinas, o ouvido, entre outros”, lembra Magda.

A escolha da escola de natação

Se o pediatra já liberou, é hora de pensar nos próximos passos. Para garantir a saúde da pele da criança, escolher o local certo para o seu filho nadar é um dos pontos principais. Por isso, os pais devem observar se a escola, a academia ou o clube pede atestado médico e dermatológico a todos os frequentadores, se solicita que os sapatos sejam retirados ainda no vestiário e se recomenda que os adultos tomem uma ducha antes de entrar na área da piscina.

A maneira como a água é tratada também é fundamental. O líquido não deve estar turvo ou esverdeada porque isso facilita a proliferação de bactérias. No caso de piscinas adequadas para bebês, o ideal é que a temperatura seja mantida entre os 32 e 36ºC.  "Os metais também não devem estar enferrujados, já que isso é sinal de cloro em excesso. A pessoa deve entrar na água e se sentir confortável, ou seja, nada de olhos ardendo ou cheiro de desinfetante, sinais prejudiciais à saúde como um todo e à pele”, explica Magda.

Se a piscina não tiver o controle adequado, os quadros de pele ressecada podem piorar. Além disso, a limpeza incorreta facilita o aparecimento de germes e bactérias, que podem causar micoses, frieiras, alergias e infecções. Vale lembrar que, ao notar qualquer lesão na pele da criança, o médico deve ser procurado.

Depois de nadar, banho!

Independentemente se o bebê apresenta ou não algum tipo de coceira ou vermelhidão, os pais devem manter alguns hábitos para depois da piscina. O primeiro deles é o banho.

Há quem prefira chegar em casa para dar banho no bebê, porém, a dermatologista alerta que o melhor  é lavar a criança ainda no local, mesmo que rapidamente. “O banho acaba trazendo mais conforto para a criança. O ideal é que ele seja dado logo que sair da piscina, com um sabonete suave, que ajude a reter a hidratação da pele. Na hora de enxugar, o melhor é usar uma toalha macia e não esfregar o bebê. Por fim, é essencial passar um hidratante na pele, mas o produto deve ser adequado para a faixa etária", orienta a especialista.

De acordo com a médica, com os cuidados certos, é possível preservar a saúde da pele e aproveitar, sem preocupação, todos os benefícios trazidos pela natação, como o desenvolvimento sensorial e motor e o estreitamento do vínculo entre os bebês e os pais.

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