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Um garotinho de apenas 4 anos com uma doença rara foi premiado com o troféu de “Criança da Coragem”, durante uma festividade bastante popular na Escócia, que celebra histórias inspiradoras no país. Zac Gunn foi diagnosticado com hipertensão pulmonar em 2019 e, desde então, vem superando seus limites e surpreendendo os médicos.

Zac Gunn, de 4 anos, ganhou prêmio de "Criança da Coragem" (Foto: Reprodução/Mirror)

Zac Gunn, de 4 anos, ganhou prêmio de "Criança da Coragem" (Foto: Reprodução/Mirror)

A condição do garotinho, que também é conhecido como “pequeno guerreiro”, afeta seus pulmões e coração, que não é capaz de bombear o sangue para o corpo todo. Quando os médicos o diagnosticaram com a doença, deram a ele apenas alguns meses de vida – e a resiliência do pequeno Zac vem conquistando os escoceses. 

Durante a cerimônia, que aconteceu em Edimburgo, o menino levantou o seu prêmio e abriu um sorriso de orelha a orelha quando foi surpreendido pelos personagens do seu desenho infantil preferido – Skye, Marshsall e Rubble, da Patrulha Canina. Eve Muirhead, atleta olímpica de curling, foi quem entregou o troféu para o pequeno. Ao oferecer o prêmio, ela disse: “Mostrar tamanha bravura e determinação apesar de estar doente é inspirador”.

Ashley, mãe do pequeno, não escondeu a emoção com o momento: “Zac parece ter um efeito especial em todos que conhece e merece continuar vivendo”, afirmou. O menino precisa de um transplante de pulmão, mas, enquanto espera pela cirurgia, carrega uma pequena mochila nas costas para bombear os medicamentos que precisa por meio de uma terapia intravenosa.

O Pride of Scotland Awards é um evento que existe há mais de 20 anos e celebra os “heróis desconhecidos” da Escócia. Os prêmios são entregues àqueles que possuem “histórias inspiradoras de coragem, compaixão e dedicação” – pessoas comuns que fazem coisas extraordinárias, de todas as idades.

Outros vencedores incluíram Stevie Carr, de 56 anos, que ganhou o “Prêmio Especial de Reconhecimento” por resgatar mais de 50 crianças ucranianas órfãs durante a guerra que assola o país; Mila Sneddon, de apenas 6 anos, que precisou passar pelo tratamento contra o câncer sozinha durante a pandemia; e Lucy Smith, a pessoa mais jovem a ser diagnosticada com uma doença do neurônio motor na Escócia – ela arrecadou mais de US$ 250 mil para ajudar outras pessoas com a mesma condição.