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Max Weigel, um menino de 7 anos, sabe bem o que são desafios reais, logo cedo na vida. O pequeno nasceu com dois tipos de cardiopatia congênita e passou por uma cirurgia de correção aos 4 anos e, logo depois, sofreu um AVC, que fez com que ele perdesse parcialmente a capacidade de usar o lado direito do seu corpo. Agora, ele tenta aprender tudo novamente, inclusive a falar e andar, para levar uma vida normal, como as outras crianças de sua idade.

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Max com um dos médicos e sua mãe, Noel (Foto: Reprodução/ Daily Mail)

Max com um dos médicos e sua mãe, Noel (Foto: Reprodução/ Daily Mail)

Em 2019, quando Max tinha 4 anos, o cirurgião pediátrico que acompanhava seu caso, recomendou que ele passasse por uma cirurgia para corrigir as cardiopatias. Ele tinha um buraco na câmara superior do coração e uma cardiomiopatia não compactada no ventrículo esquerdo, que poderiam causar problemas fatais conforme ele crescesse.

A operação aconteceu no dia 25 de abril daquele ano, segundo o Daily Mail, e, inicialmente, reagiu bem, impressionando seus pais e os especialistas. Dois dias depois, no entanto, ele começou a agir de forma diferente, de acordo com a mãe. “Perguntei o que havia de errado e tentei falar com ele, mas ele não respondeu. Quando ele começou a gemer, eu sabia que algo estava muito errado”, disse Noel Weigel, mãe do menino, em um comunicado.

Ela correu para buscar ajuda no hospital e, em pouco tempo, a sala estava cheia de médicos. Foi então que Noel e o marido, Nick, descobriram que o menino tinha sofrido um AVC. "Max não conseguia falar e não conseguia sentir o lado direito do corpo", afirmou o pai. “A visão dele também foi impactada. Sentimo-nos impotentes quando vimos o terror nos olhos dele”, completou.

Aditya Pandey, o neurocirurgião que cuidou de Max, explicou que os exames mostraram que o lado esquerdo do cérebro do menino estava em risco de sofrer uma lesão irreversível, porque um grande vaso cerebral estava bloqueado por um coágulo. Os especialistas  optaram por um procedimento que consistia em inserir um cateter em uma artéria e, a partir daí, inserir outros dispositivos que pudessem ajudar a remover o coágulo.

“Colocamos um cateter em uma artéria da perna direita e navegamos até a artéria carótida esquerda. Em seguida, colocamos um cateter menor para alcançar o coágulo, permitindo que o stent fosse implantado e o coágulo removido. Em 24 horas ele começou a melhorar”, explicou Pandey, o cirurgião. "Sem a cirurgia, ele teria ficado incapacitado por toda a vida", acrescentou o especialista.

Agora, o menino faz várias terapias: física, ocupacional e fonoaudiológica. A esperança é de que ele se recupere e viva uma infância normal. Aos 7 anos, ele está aprendendo a falar e andar de novo, para tentar acompanhar as crianças de sua idade.

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