• Crescer com Agência Brasil
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Mais de 6,4 milhões de crianças brasileiras estão acima do peso ideal. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que, desse total, 3,1 milhões já são consideradas obesas. Isso significa que, atualmente, 1 a cada 10 crianças entre 5 e 9 anos são diagnosticadas com obesidade infantil.

A obesidade das crianças pode estar ligada à percepção das mães (Foto: Thinkstock)

A obesidade das crianças pode estar ligada à percepção das mães (Foto: Thinkstock)

Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8% e o de obesidade, de 7%. Esses dados têm como base o Índice de Massa Corporal das crianças atendidas no SUS em 2019. 

No Brasil, assim como em outros países onde a obesidade disparou nos últimos anos, o excesso de peso está relacionado, sobretudo, ao maior consumo de produtos industrializados – ricos em açúcar e gordura. Diminuir a ingestão desses alimentos já seria um avanço no combate à doença, mas vale lembrar que se trata de um problema multifatorial, que não se resume apenas à comida.

“Quando se fala em risco de obesidade, a genética responde por cerca de 30%. Os outros 70% vão depender de hábitos de vida, por exemplo, se a criança faz atividade física. Até a composição da flora intestinal importa, já que ela interfere em como o organismo estoca a gordura. Uma alimentação saudável compõe uma microbiota intestinal [conjunto de microrganismos que participam de vários processos, como a digestão] mais favorável a acumular menos gordura”, explica a endocrinologista Jacqueline Rizzolli, membro da diretoria da Abeso.

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