• G.Lab para Huggies
Atualizado em
Ao proporcionar estrutura emocional e afetiva, a criação com apego tem impacto positivo em todos os aspectos do desenvolvimento dos bebês  (Foto: Getty Images)

Ao proporcionar estrutura emocional e afetiva, a criação com apego tem impacto positivo em todos os aspectos do desenvolvimento dos bebês (Foto: Getty Images)

Todos os pais desejam que seus filhos cresçam saudáveis, independentes, seguros e felizes. Mas a grande questão é: como educá-los para que desenvolvam essas características?

A verdade é que não existe uma fórmula exata para criar os pequenos, no entanto, um conjunto de práticas conhecido como “criação com apego” parece dar boas orientações para aumentar as chances de sucesso.

Estudado por mais de 60 anos, ele propõe atender e acolher prontamente as necessidades físicas e emocionais da criança para que ela possa construir fortes vínculos com os pais durante a primeira infância – da gestação ao sexto ano de idade –, fase considerada a mais rica para o aprendizado.

Na prática, se o pequeno chora, deve ser acalentado no mesmo momento, com muito amor e afeto, seja para cessar sua fome ou seu pedido por atenção. Isso possibilita que ele tenha um desenvolvimento emocional, físico e neurológico amplificado, refletindo em um adulto seguro, maduro, empático e capaz de construir relacionamentos saudáveis, segundo estudos.

Mas como isso seria possível?

De acordo com a médica pediatra Dra. Cintya Rissato Sabioni (CRM 134.439 - RQE 69.554), especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Chefe do Departamento de Pediatria do Hospital São Francisco, de Mogi Guaçu (SP), tudo gira em torno da sensação de proteção que a criança tem ao ser amada e respeitada. “Ao receber mais contato afetivo, o pequeno não precisa gastar energia com seu instinto de autoproteção ou autopreservação, uma vez que ele entende que está seguro e com alguém que o ama sempre por perto, por isso se desenvolve melhor em todos os aspectos. Inclusive, terá melhor autoestima e uma estrutura emocional mais forte para lidar com os problemas, tornando-se um adulto mais seguro de si e um cidadão melhor”, explica a médica.

A criação com apego propõe oito princípios (não são regras!) a serem aplicados desde a gestação, mas que podem ser adequados de acordo com a realidade de cada família. Conheça cada um deles:

1. Prepare-se para a gravidez, parto e paternidade
Essa é uma fase de amadurecimento, reflexão e uma oportunidade para os pais se prepararem para a jornada com o bebê em casa, tanto na parte física quanto emocional e mental.

Aproveite para ler e buscar informações sobre parto, amamentação, cuidados com o recém-nascido (banho, troca de fraldas, cólicas, etc.) e etapas de desenvolvimento do pequeno etc. Nesse momento, cursos e grupos de apoio podem ser muito úteis.

Também considere a possibilidade de realizar um parto humanizado. Ele é benéfico para construção do apego, uma vez que promove o contato pele a pele com a mãe e a amamentação imediatos, em um ambiente tranquilo. Esse parto ainda contribui para o leite materno descer rápido e o bebê nasce mais calmo por entrar em contato com a ocitocina (hormônio do prazer) liberada pela mãe.

2. Alimente com amor e respeito
Alimentar é um ato de amor e inicia com o aleitamento materno, que deve ser exclusivo e em livre demanda desde a sala de parto até os seis meses do bebê, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Isso quer dizer que não haverá horários pré-estabelecidos para dar de mamar e será preciso identificar os sinais do pequeno para atender suas necessidades. “A amamentação não supre apenas as necessidades nutricionais do bebê, mas também as emocionais, pois a sucção é reconfortante para eles. Fora que possibilita o contato físico com a mãe e o olho no olho, tão importantes para seu desenvolvimento”, coloca a pediatra.

Os alimentos sólidos naturais (geralmente, frutas) começam a ser introduzidos a partir dos seis meses, como um complemento à amamentação, que deve continuar até os dois anos.

Deixe que ele desenvolva seus gostos naturalmente, com direito a muita lambança, e não crie expectativas sobre a quantidade ingerida. Procure fazer pelo menos uma refeição com seu filho para criar conexão.

Aos poucos, faça a transição para comida sólida. A intenção é que o pequeno esteja comendo a mesma consistência do arroz e feijão que o adulto quando atingir o primeiro ano de idade.

O desmame acontece gradualmente, quando a comida substitui o leite em termos de necessidade calórica, mas a amamentação continua tendo o papel de conforto e nutrição. Caso precise parar o aleitamento antes, faça um desmame gentil.

3. Responda com sensibilidade
Esteja presente e responda com empatia ao choro do seu filho. “Aquela ideia de que o pequeno vai ficar mal-acostumado ou mimado ao ser prontamente atendido não existe. Quanto mais carinho os pais oferecem, menos chorão ele fica, pois entende que não precisa fazer tanto escândalo porque está em segurança”, afirma a pediatra.

Então, quando o chororô começar, converse, brinque, cante e busque diferentes maneiras de interagir com ele, mas, principalmente, beije-o e abrace-o muito! “No caso dos bebês, vale até mesmo deixá-lo ‘chupetar’ o peito, pois a sucção é uma maneira de ele se acalmar”, comenta a médica.

Em uma crise de raiva ou frustração, esqueça a ideia de puni-lo e procure confortá-lo, pois ele não sabe se acalmar sozinho. “Respire fundo. Explique que não é preciso pedir atenção usando berros”, ensina a pediatra. Também tente entender o que está por trás de determinados comportamentos.

4. Faça contato afetivo
O contato físico é essencial para a criança desenvolver um vínculo seguro com os pais e se sentirem amadas e seguras, além de estimular o crescimento, a coordenação motora, o desenvolvimento intelectual, entre outras coisas.

Por isso, aproveite para promover mais oportunidades de contato na hora da amamentação, do banho, da troca da fralda... Jamais economize beijos e abraços!

Ainda invista em massagens e no sling para mantê-lo juntinho do seu corpo. Aliás, trabalhos mostram que o uso desse acessório deixa o pequeno mais calmo e seguro e ainda ajuda a reduzir as cólicas.

5. Garanta um sono saudável e tranquilo
Quando o assunto é dormir, os pequenos também precisam se sentir seguros, por isso uma opção é deixá-los no mesmo quarto dos pais, em berços acoplados – técnica chamada cosleeping – até cerca de seis meses. E, em um segundo momento, fazer uma transição gentil para a cama.

Também é muito importante ajudar o pequeno a criar uma rotina para dormir sempre no mesmo horário e a reconhecer os sinais de sono e cansaço, possibilitando que adormeça tranquilo, seja mamando ou com você ao lado contando histórias.

6. Forneça cuidado consistente e amoroso
O término do período de licença maternidade significa um momento de separação para muitas mães, que vão ficar longe de seus filhos por várias horas do dia.

Como é algo inevitável para várias mulheres, a saída é buscar o apoio de um cuidador atencioso e amoroso, que estabeleça uma relação de confiança com o pequeno. “Sempre sugiro buscar alguém da família, como a avó ou uma tia, que tenha uma boa relação emocional com a família para que a criança continue recebendo afeto”, sugere a pediatra.

Mas é importante que seja feita uma adaptação antes de a mudança acontecer, sempre com cuidado e paciência, respeitando os sentimentos do pequeno.

Também deve-se cuidar para que essa figura não seja trocada com frequência e que ela esteja em harmonia com a rotina da família e do bebê.

7. Pratique a disciplina positiva
Já ouviu a frase “trate as pessoas como gostaria de ser tratado”? Pois ela se encaixa perfeitamente no contexto da disciplina positiva, que propõe educar por meio do diálogo com respeito, amor e gentileza.

Portanto, esqueça a ideia de reproduzir punições ou práticas autoritárias mesmo que você as tenha vivenciado. Não rotule nem busque dar ordens. Opte pelo argumento e pela negociação. Também se desculpe com seu filho caso erre. Isso aumenta o nível de confiança e respeito, e ensina que todos podemos errar.

8. Busque o equilíbrio em sua vida pessoal e familiar
Não tente abraçar o mundo! Tenha uma rede de apoio, aprenda a pedir ajuda e a priorizar tarefas e trace metas pessoais reais para a nova vida. Também não deixe suas satisfações pessoais de lado, lembre-se de incluir rotinas de autocuidado no dia a dia e de encontrar momentos para curtir com o parceiro ou parceira. Buscar esse equilíbrio é importante para que a família seja saudável e feliz.

A nova Huggies Supreme Care Fralda Roupinha com tecnologia X-Flex também é sua parceira no desenvolvimento do bebê. Isso graças aos canais no formato de X que distribuem melhor o xixi, impedindo que se acumule entre as perninhas e impeça os movimentos da criança.

Um bebê confortável para explorar é um bebê livre para se desenvolver.