Por Uma Infância Mais Saudável
Intestino preso na gravidez: o que fazer?
Alimentação adequada e atividade física são grandes aliados contra o incômodo, muito comum nessa fase
1 min de leitura
O ideal é adotar hábitos alimentares saudáveis para regular o intestino durante a gravidez (Foto: Thinkstock)
A gravidez é um período cheio de alegrias e sensações agradáveis, mas também de alguns desconfortos. Entre eles está a prisão de ventre. A mulher já tem uma tendência maior à constipação intestinal que o homem por causa da produção ovariana do hormônio progesterona. Na gravidez, isso fica ainda pior, pois essa produção ocorre na placenta, em níveis bem mais elevados. A progesterona atua sobre a musculatura intestinal causando um maior relaxamento e, consequentemente, a prisão de ventre. É o que chamamos de “intestino preguiçoso”. A seguir, respondemos algumas perguntas sobre o tema para que você possa se prevenir ou, pelo menos, não sofrer tanto.
Qual é o tratamento indicado?
O ideal é evitar o uso de medicamentos e fazer a correção do hábito intestinal por meio da mudança alimentar mesmo. Aumente a ingestão de líquidos e fibras e reduza o consumo de alimentos constipantes como maçã, cenoura, batata e arroz branco, por exemplo.
Quais alimentos e frutas são aliados?
Folhas verdes em geral, castanha-do-pará, gergelim, linhaça, laranja (com bagaço), tangerina, ameixa e kiwi. A substituição de pães e massas brancas pelos integrais é essencial.
A grávida pode tomar algum remédio para ajudar nesse caso?
A suplementação com prebióticos e probióticos pode ser uma alternativa para manutenção de uma flora intestinal saudável, inclusive durante a gestação. Em alguns casos específicos, o uso de óleo mineral ou lactose também é considerado uma opção medicamentosa segura durante a gestação.
Como se prevenir para que a prisão de ventre não aconteça?
Com alimentação adequada e a ingestão de três litros de líquido por dia. Água é essencial. Atividade física também ajuda muito: caminhar pelo menos três vezes por semana, para aquelas gestantes sem contraindicação, está associado à melhora da função intestinal.
Fontes consultadas: Alessandra Bedin Rubino, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e Paulo Nassar, obstetra da Maternidade Perinatal Barra (RJ).
Você já curtiu Crescer no Facebook?