• Juliana Malacarne
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bebê_sorriso_1 (Foto: ZONE CREATIVE / GETTY IMAGES)

A comunicação não depende de palavras, e os bebês são as maiores provas disso. Mesmo antes de unirem as primeiras sílabas, eles são capazes de mostrar o que querem e expressar o que sentem.

Tudo começa com o choro, a primeira incursão no mundo da linguagem de qualquer ser humano. Por meio dele, a criança pode expressar diversas sensações, como insatisfação, fome, sede, desconforto e dor, obtendo a resposta de um adulto sem precisar dizer uma palavra.

Quando completa 6 meses, a criança se torna capaz de balbuciar algumas sílabas e, apesar de ainda não fazerem sentido, a entonação indica o que está sentindo. Ao fazer 1 ano, ela já é capaz de responder a comandos simples, como ‘não’ e apontar para os objetos em que tem interesse.

Nessa fase, é importante que os pais estimulem o desenvolvimento da linguagem, mesmo que entendam o que filho quer, sem que ele precise falar. Por exemplo, se aponta para um copo d’água, o melhor é verbalizar o substantivo para que a criança o associe ao objeto correspondente. Exercícios de conversação e leitura também são fundamentais.

Paciência é a chave, enquanto seu filho adquire a linguagem, e não se deve exigir demais, pois o processo é demorado e varia muito de criança para criança. Em geral, quando completa 1 ano e meio, o bebê já deve ser capaz de falar entre oito e dez palavras, mas, só quando ele tiver 2 anos, começará a formar frases com sentido.

Fonte: Ana Colagrossi, psicóloga e diretora executiva do Instituto Vila Educação (SP)