Os primeiros 1.000 dias do seu filho
Como introduzir a carne na alimentação do bebê
Saiba os tipos e formas mais adequados de oferecer essa fonte de proteína essencial
1 min de leitura![bebê comendo (Foto: shutterstock)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/nzNJE76q-p-qyGPt05_2McHGYT8=/620x420/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/08/27/5dicas.jpg)
Quando o bebê completa 6 meses, o período de amamentação exclusiva, recomendado pela Organização Mundial de Saúde, termina. É quando diversos alimentos podem ser introduzidos no cardápio dos pequenos, sempre com o leite materno como complemento -- ele deve ser oferecido até os 2 anos de idade. As carnes, então, assumem seu papel preponderante na dieta, por serem fontes de proteína e ferro, fundamentais para o desenvolvimento de seu filho.
Antes de saber como servi-las, é preciso escolher qual tipo fará parte do cardápio do seu filho. De acordo com a nutricionista Thais Lara, da Clínica Nutrir-Bem (SP), desde que sejam magros e bem limpos, todos os cortes de carne bovina estão liberados, desde que servidos na forma cozida ou grelhada -- deve-se evitar os preparos fritos. Nos primeiros seis meses de introdução alimentar, as carnes de peixe e frango também são muito bem-vindas.Vale lembrar que, antes disso, não se deve usar sal para temperar nenhuma delas.
Como os bebês ainda não têm dentes, algumas mães ficam na dúvida sobre como servir a carne na refeição. De acordo com a nutricionista, ela deve, de início, ser oferecida desfiada ou moída-- uma boa dica, no início, é pedir ao açogueiro para moer três vezes. “Não se deve bater a carne ou fazer caldos, pois os bebês devem se acostumar com a textura do sólido”, defende a nutricionista. Além disso, ao mastigar os sólidos cortados em pedaços pequenos com a gengiva, os bebês estimulam as estruturas orofaciais, importantes para as funções mastigatória e de fala.