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Em 2020, a norte-americana Stephanie Hansen deu à luz três bebês. Ao ler essa frase, a primeira coisa que vem à cabeça é: ah, é uma mãe de trigêmeos. A parte impressionante da história dela é que, não, os bebês não são frutos de uma gestação tripla. Em entrevista ao Today Parents ela explicou que a primeira bebê, Daphne, nasceu no dia 28 de janeiro de 2020. Ela já não estava mais em um relacionamento com o pai dela. Depois do parto, engravidou novamente e, no fim do ano, em 8 de dezembro, deu à luz as gêmeas Rubie e Penelope.

+ Quanto tempo é preciso esperar entre uma gravidez e outra?

Stephanie: três bebês no mesmo ano!  (Foto: Reprodução/ Today Parents)

Stephanie: três bebês no mesmo ano! (Foto: Reprodução/ Today Parents)

“É um caos total, mas é o melhor caos”, explicou Stephanis, 32, durante a entrevista. A segunda gravidez foi um choque, segundo a mãe. "Eu estava naquela névoa com um bebê recém-nascido e havia a emoção desse novo relacionamento. Eu estava apenas me adaptando a tudo”, conta.

Stephanie não imaginava que tinha engravidado em um encontro, mas descobriu que sim, ao fazer um teste de gravidez, que precisava ser realizado para que ela voltasse a tomar anticoncepcionais. Ela contou que sentiu muita culpa ao saber que estava esperando outro bebê - e mais ainda quando viu que seriam dois. “Eu me senti horrível porque ela não teria mais momentos só comigo”, disse ela. “Definitivamente, houve alguma tristeza inicial”, explica.

No entanto, qualquer sombra de sentimento negativo foi dissipada, no dia em que Stephanie voltou para casa com as gêmeas. “Daphne, então com 10 meses, só queria tocá-las”, relembra. A mãe diz que as três bebês são muito unidas e estão sempre juntas. “Elas são como os 'Três Mosqueteiros'. Comem juntas, tomam banho juntas, brincam juntas e dividem o mesmo quarto”, relata.

Atualmente, Daphne tem 2 anos e as pequenas têm 15 meses. “Nem sempre é fácil, mas é o momento mais feliz de toda a minha vida. Essas crianças são as melhores coisas que já me aconteceram”, declara.

Stephanie contou ainda que não está mais em um relacionamento romântico com o pai das gêmeas, mas que ele divide as responsabilidades e eles ainda são amigos. “Quando terminamos, fiquei arrasada, mas disse a mim mesma: ‘Isso é o que eu tenho. Não vou ficar sentada, de pijama, chorando. Posso afundar ou nadar”, afirma. Ela escolheu nadar - em um mar bem agitado e divertido, cheio de emoções.

Dá para engravidar tão rápido depois do parto?

Dá, sim. Logo depois do nascimento do bebê o útero começa a se recuperar e o ciclo de ovulação recomeça, poucas semanas depois. Se você teve um bebê e quer esperar um pouco para ter outro, é preciso conversar com seu obstetra sobre métodos contraceptivos. Há quem pense que a amamentação, por si só, previna outra gravidez, mas isso não é totalmente verdade. "A amamentação é regulada por um hormônio chamado prolactina", explica a ginecologista e obstetra Carolina Ambrogini. "Em nível elevado, como acontece na lactação, ele pode inibir a ovulação.  No entanto, para que esse hormônio fique constantemente alto, a ponto de restringir a ovulação, são necessárias várias mamadas por dia - ao redor de dez, e isso varia de mulher para mulher. Ou seja, não é um método confiável. Mesmo que a lactante esteja em esquema de amamentação exclusiva, com muitas mamadas diárias, não é recomendável utilizar a amamentação como anticoncepcional. Você pode associá-la com o uso do preservativo para ter mais confiança na prevenção da gravidez", orienta.


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