Gravidez
76% dos pais brasileiros dizem ter participado do pré-natal dos filhos
Divulgados nesta quinta-feira (26), os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 mostram que apenas 20% dos homens busca informações sobre cuidados com o bebê
1 min de leituraA maioria dos pais brasileiros participa do pré-natal dos filhos. Segundo o IBGE, 76% dos homens dizem ter ido com a companheira durante às consultas e aos exames médicos na gravidez. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) e fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 (PNS), que pela primeira vez investiga o tema paternidade.
![(Foto: Getty) Nova paternidade: homens mais participativos (Foto: Getty)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/IwPPDuekxpqEliQXQ9RRlUDTObg=/620x520/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2019/09/13/paternidade.jpg)
(Foto: Getty)
“A maior parte dos pais disse ter participado do pré-natal, mas esse número varia. No Norte e Nordeste, esse percentual é mais baixo do que no Sudeste e no Sul e, quanto menor a renda, menor a participação do homem nesse acompanhamento”, afirma Marina Águas, analista da pesquisa.
Ao todo, cerca de 9,9 milhões de homens disseram ter ido com a companharia aos exames e consultas na gravidez. Entre aqueles com renda domiciliar per capita acima de cinco salários mínimos, o acompanhamento do pré-natal chegou a 91,5%. Apesar disso, a minoria dos pais busca ativamente informações sobre a criação dos filhos. Apenas 20,2% disseram ter sido incentivados a participar de palestras, rodas de conversas ou cursos sobre cuidados com o bebê.
Planejamento familiar
A PNS também investigou sobre o quanto os homens desejavam que suas companheiras engravidassem. Entre os de 15 a 34 anos, 65,5% queriam ter o filho naquele momento. Enquanto isso, 27,3% gostariam de ter esperado mais e 7,3% não queriam ter o filho. Acima dos 35 anos, a quantidade de homens que gostariam de ser pais naquele momento é maior: 74,8%.
“O objetivo dessa investigação é saber se os homens estão tendo uma participação ativa e consciente no planejamento reprodutivo, seja sabendo sobre o desejo de ter tido aquele filho, assim como sobre a participação no pré-natal da gravidez daquela criança. A partir desses dados, podem ser planejadas políticas públicas que incentivem a participação mais ativa no pré-natal do filho e reduzam as gestações não planejadas”, diz Marina.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Crescer? É só clicar aqui e assinar!