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Pai carregando filha bebê (Foto: Pexels)

Pai carregando filha bebê (Foto: Pexels)

O governo da Finlândia anunciou nesta quinta (6) que pretende equiparar a licença-paternidade a maternidade. Atualmente no país nórdico, os pais tem direito a 2,2 meses de afastamento remunerado do trabalho depois do nascimento dos filhos e as mães a 4,4 meses. Além disso, há 6,6 meses que podem ser distribuídos entre os dois, segundo a vontade do casal.

No novo modelo, que deve ser implementado ainda neste ano pelo governo de centro-esquerda finlandês liderado por mulheres, tanto pai quanto mãe terão direito a 6,6 meses de licença. Destes, 69 dias podem ser doados de um para o outro quando houver consenso.  Além disso, gestantes tem direito a um mês exclusivo de licença antes da data prevista de parto. Pais ou mães que não tem parceiro, acumulam as duas licenças.

De acordo com porta-voz do governo, o objetivo da medida é incentivar os pais a passarem mais tempo com os filhos e diminuir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. No modelo atual, apenas um entre quatro pais fica mais do que os 2,2 meses obrigatórios de licença.

O governo estima que a mudança vai custar cerca de 100 milhões de euros por ano.