• Sabrina Ongaratto
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Barriga de grávida (Foto: Daniel Reche/Pexels)

Barriga de grávida (Foto: Daniel Reche/Pexels)

Após o parto: geralmente, a mãe perde até 5 kg com a saída do bebê, da placenta e do líquido amniótico, assim como a eliminação, pela urina e suor, de líquidos retidos durante a gestação.

Primeiras 48 horas: a produção de leite materno tem início, deixando os seios cheios e doloridos. Para produzir o alimento, rico em gordura, sais minerais e vitaminas, o corpo queima gordura, o que demanda muita energia. Por isso, muitas mulheres perdem peso nessa fase.

2 semanas depois: a amamentação estimula a liberação de ocitocina, provocando contrações no útero e contribuindo para que ele retorne, mais rapidamente, ao tamanho normal. Ele diminui, em média, um centímetro por dia. A coluna, que foi desviada durante a gravidez para compensar a mudança do centro de gravidade com o crescimento da barriga, vai voltando ao normal. Isso pode ocasionar dores nas costas em algumas mulheres.

6 semanas depois: é quando o abdômen começa a voltar ao normal. Isso costuma demorar um pouco para acontecer, porque os músculos foram distendidos. Em geral, o processo é mais lento em caso de cesárea, já que o procedimento cirúrgico requer mais repouso e cuidados.

3 meses depois: ocorre uma queda brusca de hormônios que, aos poucos, deverão ser reequilibrados. Essa oscilação explica, em parte, o estado emocional da mulher que, geralmente é mais sensível no puerpério. A recuperação varia de uma mulher para outra.

18 meses...
... É o periodo ideal para engravidar novamente. De acordo com um dos maiores estudos feitos até o momento sobre o assunto, a idade materna e o espaço entre as gestações podem aumentar ou diminuir os riscos de parto prematuro.

- Entre mulheres de 20 a 34 anos, 8,5% tem o segundo filho em seis meses e 3,7%, em 18 meses.

- Entre mulheres com mais de 35 anos, 6% engravidam pela segunda vez dentro de seis meses e 3,4%, em 18 meses.

Mas e durante a gravidez?

- 22 vezes é o que o útero aumenta
- 50% é o aumento do volume de sangue
- 25% das gestantes tem anemia


FONTE: André Malavasi, diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e diretor da ginecologia do Hospital Pérola Byington (SP); pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá).

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