• Maria Clara Vieira
Atualizado em
ômega 3 cápsula suplemento alimentar  (Foto: Thinkstock)

Um novo estudo científico da Universidade de Copenhagen (Dinamarca) confirmou o que pesquisas anteriores já haviam observado: consumir cápsulas de óleo de peixe durante o último trimestre da gestação diminui os riscos de que a criança tenha asma (doença que inflama as vias respiratórias). O produto é rico em ômega 3, uma gordura benéfica para a saúde. Os pesquisadores mostraram que os filhos de mulheres que ingeriram a substância na gravidez têm 31% menos risco de desenvolver o problema.

“É um estudo válido. Outros, semelhantes a esse, já tinham mostrado a eficácia do ômega 3 como mediador da resposta inflamatória na criança”, afirma Heliégina Palmieris, ginecologista e mastologista do Hospital São Camilo (SP). A médica ressalta, porém, que a mulher não deve começar a usar o ômega 3 por conta própria, de maneira indiscriminada. “É o obstetra que deve prescrever à gestante e indicar a quantidade ideal”, diz ela. 

Embora a substância seja encontrada em peixes, no azeite de oliva, nas nozes, na chia e na linhaça, é difícil conseguir suprir a necessidade diária do organismo apenas com a alimentação. É por isso que, atualmente, é bastante comum que os obstetras receitem o suplemento de ômega 3 às grávidas e às lactantes.

Já se sabe que, além de diminuir o risco de asma, essa gordura tem outros benefícios ainda maiores para o bebê, porque atua também no desenvolvimento neuropsicomotor. Mas as vantagens não param aí. A própria mulher se beneficia muito do consumo de ômega 3, uma vez que ele ajuda a regular a pressão sanguínea, diminui o nível de colesterol e previne doenças cardiovasculares.

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