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Teste do pezinho no recém-nascido ajuda a detectar uma série de doenças (Foto: Thinkstock)

Teste do pezinho no recém-nascido ajuda a detectar uma série de doenças (Foto: Thinkstock)

A partir deste ano, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao exame de toxoplasmose congênita ao mesmo tempo em que é realizado o Teste do Pezinho, anunciou nesta quinta (5) o Ministério da Saúde. Assim, a partir da amostra de sangue coletada do recém-nascido para a realização do Teste do Pezinho, será feita também a análise para a toxoplasmose transmitida da mãe para o bebê.

Segundo a pasta, a decisão visa diagnóstico precoce em recém-nascidos, evitando sequelas, como problemas de visão e audição. Estudos mostram que a cada 10 mil nascimentos, entre 5 e 22 bebês possuem toxoplasmose. A medida foi publicada, nesta quinta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU). Os serviços públicos de saúde de todo o país têm o prazo de 180 dias para ofertar a novidade à população.

A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado "Toxoplasma Gondii" que é encontrado nas fezes dos felinos. O hospedeiro definitivo da doença está, principalmente, nas fezes de gatos filhotes. Quando uma gestante contrai a doença, os riscos, para a criança, são problemas de visão, retardo mental, surdez, hidrocefalia, microcefalia, macrocefalia ou ainda dificuldades motoras. Ou seja, má-formações fetais.

Não existe vacina contra a toxoplasmose. A melhor maneira de se prevenir contra a doença é não ingerir alimentos contaminados com fezes de gatos, evitando o consumo de carnes mal passadas e realizando limpeza e preparo adequado de frutas e vegetais.