• Carla Neves
Atualizado em
335 Mini Me Maira Charken (Foto: Acervo pessoal)

A maternidade nunca foi um sonho para a atriz, comediante e apresentadora Maíra Charken,  42 anos. Tudo mudou quando ela deu à luz Gael, há quatro anos, seu filho com o atleta e treinador Renato Antunes, de 30 anos. Ela foi “arrebatada” pelo amor que sentiu ao ver o filho pela primeira vez. “Não sabemos o que realmente nos espera até aqueles olhinhos cruzarem com os nossos”, derrete-se.

Ser mãe sempre foi um sonho?
Não era sonho. Na verdade, eu esperava que a maternidade fosse vir com um pacote. De maturidade mesmo, aquele feeling de “agora, sim, é a hora certa”, e nunca havia sentido desde então.

Qual é o melhor lado da maternidade? E o pior?
O melhor é cuidar do filho e o pior, também. Explico: acompanhar aquele serzinho que depende totalmente de você é mágico, mas apavorante. O medo de não fazer direito, a culpa, a responsabilidade sem fim e o cansaço pesam.

335 Mini Me Maira Charken (Foto: Acervo pessoal)

Maira Charken aos 4 anos (Foto: Acervo pessoal)

Quando você entendeu o tamanho do amor que sentia pelo Gael?

O processo da gestação já me pegou na jugular. Grávida eu já estava com todos os pneus arriados pelo Gael. E o fato de ter sido uma gravidez superconsciente desde o primeiro dia (sim, já sabia que estava grávida desde o primeiríssimo dia), de já saber o nome dele e até mesmo ter sonhado com a carinha dele, tornou esse vínculo mais forte. Mas não sabemos o que realmente nos espera até aqueles olhinhos cruzarem com os nossos.

Você se emociona muito ao acompanhar o desenvolvimento e as descobertas do Gael?

Hoje, com quatro anos, rimos muito com os aprendizados, com a evolução do Gael, porque ele é muito “palhacito” e gaiatinho. Mas, quando bebezinho, me pegava chorando com qualquer coisa que ele fizesse. No meu canal no YouTube (“Tô de Mãe Humor”), procurava registrar tudo e, várias vezes, rolava um choro para a galera (risos). Lembro do dia que ele riu com som pela primeira vez e quando ele ficou de pé, sem apoio. Nossa, meu coração disparou!

O que aprendeu com seus pais que faz questão de passar para o Gael?

A infância com meus pais era uma festa sempre. Lembro deles sempre brincando, sorrindo, planejando passeios e viagens juntos. Mas eles também trabalhavam muito e me deram muita autonomia. Não sei se eram outros tempos, mas me virava muito sozinha e sempre com aquela segurança de quem tem pais amorosos. E passamos muito isso para o Gael. Somos muito mais presentes na vida dele do que meus pais foram, mas, mesmo assim, o deixamos livre, sem nóia, sem medos. Acho que é muito uma característica da nossa educação que chama mesmo a atenção. Desde pequeno deixamos ele explorar, subir, pular, enfim, ser criança enquanto apenas vigiamos, sem interferir.

Você enxerga a Maíra quando criança no Gael?

Me vejo muito nele nas estripulias. Já estou vendo ele me pedir para fazer aula de circo igual eu fazia. Ele não para! Está conversando contigo e, de repente, vira uma estrela. Eu era igualzinha (risos).

335 Mini Me Maira Charken (Foto: Acervo pessoal)

Maíra com o filho, Gael (Foto: Acervo pessoal)

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