• Crescer online
Atualizado em
Peças de montar (Foto: Thinkstock)

Peças de montar (Foto: Thinkstock)

Quem tem criança pequena em casa sabe bem: o pequeno coloca tudo na boca e, mais cedo ou mais tarde, algum corpo estranho poderá ser engolido. No entanto, uma equipe de pesquisadores da Melbourne University resolveu fazer um estudo inusitado para descobrir quanto tempo uma pecinha de Lego leva para ser expelida pelo corpo humano.

Para isso, seis pediatras registraram seus hábitos intestinais pré-ingestão através de uma avaliação de dureza e trânsito de fezes. Eles então ingeriram uma cabeça de boneco de Lego e deixaram a natureza seguir seu curso. É, no mínimo, engraçado. Mas todos os participantes avaliaram quanto tempo demorou para localizar o brinquedo, por meio de um rankin chamado Tempo Encontrado e Recuperado. Eles explicaram ainda que empregaram várias técnicas diferentes, incluindo o “esmagamento", além de pauzinhos para localizar a peça. De acordo com os resultados, a evacuação foi rápida - a pontuação média foi de 1,71 dias.

Pecinha de Lego (Foto: Reprodução)

Pecinha de Lego (Foto: Reprodução)

"Um objeto passa rapidamente por adultos sem complicações", concluiu a equipe. "Isso tranquilizará os pais", brincou outro. Mas esse não foi o único achado interessante. As mulheres, ao que parece, são melhores em busca e pesquisa do que os homens. "Houve alguma evidência de que as mulheres podem ser mais eficientes em pesquisar através de suas fezes do que os homens, mas isso não pode ser estatisticamente validado", explicaram. Na verdade, um participante do sexo masculino procurou por duas semanas, mas foi incapaz de localizar a peça. "Se um clínico experiente com um PhD é incapaz de encontrar objetos em suas próprias fezes, parece claro que nós não deveríamos esperar que os pais o fizessem - os autores sentem que a orientação nacional poderia incluir este conselho", divertiram-se.

A equipe reconhece que a pesquisa é "um pouco divertida na preparação para o Natal", e não deve ser levada muito a sério. "Com um tamanho de amostra tão pequeno, é importante que você não extrapole os dados para toda a população de engolidores de Lego", disseram eles. Dito isso, a conclusão final é clara: "não tente fazer isso em casa".

Apesar de não ser exatamente uma pesquisa científica “de peso", o estudo foi publicado no Journal of Pediatrics and Child Health, do Canadá. Além de divertido, pode ajudar a relaxar pais caso um de seus filhos decida fazer “um lanchinho” com uma pecinha do tipo.