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Você sente muitos chutes? Isso pode um ótimo sinal, revela pesquisa (Foto: Thinkstock)

Você sente muitos chutes? Isso pode um ótimo sinal, revela pesquisa (Foto: Thinkstock)

O primeiro chute do bebê, normalmente é uma festa para o casal que está esperando um filho. Afinal, é como se fosse um "atestado" de que ele realmente está lá, ele existe! A partir daí, parece que aquele pequeno serzinho não para mais quieto, para a alegria dos pais!

No entanto, pesquisadores da University College London, no Reino Unido, descobriram que esses chutes representam muito mais do que apenas movimentos sem sentido: eles mostram o quão inteligentes os bebês são. Para isso, os cientistas estudaram a atividade cerebral de 19 crianças. Eles descobriram que os movimentos fetais permitem que um bebê crie uma rede cerebral básica no útero, para que ele possa ver como o movimento da parte do corpo e o toque estão conectados.

Mas o que isso significa, na prática?

Em outras palavras, significa que os cientistas encontraram evidências de que a construção do cérebro está acontecendo no útero e apresentam os caminhos pelos quais o bebê experimenta a vida após o nascimento. Eles são rápidos em enfatizar que, se um bebê não se movimenta muito, isso não significa que ele não esteja construindo conexões neurais, mas que mais pesquisas podem ser feitas para analisar as diferenças.

Segundo os pesquisadores, os movimentos fetais no terceiro trimestre estão realmente ajudando o seu pequeno a criar um mapa de seu próprio corpo. Por exemplo, quando o bebê move a mão esquerda durante o sono, as ondas cerebrais disparam no hemisfério direito do cérebro, que controla o toque da mão esquerda.

+ Tecnologia: dispositivo permite que os pais sintam os movimentos do bebê na barriga

Assim, os chutes fetais nos estágios finais da gravidez podem ajudar a desenvolver partes do cérebro que controlam a entrada sensorial, além de ajudá-lo a desenvolver um senso de seu próprio corpo. Uma vez que o bebê nasce, os chutes e socos são tipicamente trocados pelas experiências que acompanham os pais, que os tocam e acariciam, e a contribuição que dá ao cérebro em desenvolvimento de um bebê.

Embora o estudo, que foi publicado no jornal Scientific Reports , seja pequeno, os autores esperam que as descobertas tenham uma implicação positiva para o atendimento clínico de bebês - particularmente prematuros - em como criar ambientes semelhantes ao útero aqui fora. Ah, e quando seu bebê estiver bastante ativo na barriga durante a madrugada, releve! Afinal, o pequeno cérebro está apenas fazendo o seu trabalho, certo?

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