• Luiza Tenente
Atualizado em
alex 9 (Foto: Kt Crabb)

- O que aconteceu com o seu braço?
- Eu nasci assim.

Esse diálogo fazia parte do cotidiano de Alex Pring, 6 anos. O menino, que vive nos Estados Unidos, não tem o braço direito. Seu sonho era conseguir abraçar a mãe. Queria poder segurar com firmeza a irmã no colo, escalar árvores, brincar de bola e ir à escola sem precisar dar satisfações de sua deficiência física.

A mãe de Alex, Alyson, não tinha condições de arcar com as despesas para comprar uma prótese – em média, o custo é de R$ 90 mil. Além disso, as empresas sentem mais dificuldade para fazer esse tipo de cirurgia em crianças, já que as peças precisam ser menores e requerem troca conforme o paciente cresce.

alex 8 (Foto: Kt Crabb)

A história de Alex mudou quando foi procurado pela equipe da Universidade da Flórida Central (EUA), que estava disposta a testar no menino um braço eletrônico feito a partir de uma impressora 3D. O custo seria significativamente inferior à média das próteses convencionais: US$ 350 (cerca de R$ 800).  O cientista Albert Manero ensinou Alex a movimentar o membro de plástico – o equipamento funciona por uma bateria acionada pela energia muscular do bíceps da criança.

Depois de aprender a usar a prótese, Alex consegue abrir e fechar as mãos e movimentar os braços. Alyson contou à universidade que a principal mudança no comportamento do filho foi a confiança. Ele iniciará o segundo ano na escola com uma postura diferente. E, ao se despedir da família antes das aulas, poderá dar um abraço em cada um.

alex 3 (Foto: Kt Crabb)
alex 11 (Foto: Kt Crabb)
alex 2 (Foto: Kt Crabb)
alex 4 (Foto: Kt Crabb)
alex 1 (Foto: Kt Crabb )

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