• Carolina Juliano
Atualizado em
Malu veste bata da C&A e calça da Bió (Foto: Raquel Espírito Santo/Editora Globo)

Malu veste bata da Bió (Foto: Raquel Espírito Santo/Editora Globo)

Em tempos de tanta polarização ideológica e religiosa, como podemos abordar com nossos filhos as diferenças entre as crenças e as ideias defendidas pelas diversas religiões? O caminho está no exercício da nossa própria espiritualidade. Vivendo de acordo com o que queremos ensinar e dando o exemplo.

A criança não aprende com palavras, mas com modelos. “Nas religiões há valores nobres, mas muitas vezes o indivíduo que é o mais fervoroso é o que menos pratica”, diz a psicóloga Rita Calegari. “Os pais têm de trazer significados para seus filhos, mostrar o que acham  e dizer que há outros que pensam diferente. Mas precisam demonstrar isso em seus atos, no momento de levar as crianças para a escola, no trânsito, nas reuniões de família no final de semana...”

+ Fórum Crescer: compartilhe suas experiências e dúvidas com outros pais e mães   

Segundo a psicóloga, quando temos de explicar muito para a criança sobre esses assuntos é porque ela não está conseguindo ver um modelo claro. Respeitar o outro, as diferenças, entender que todos têm os mesmos direitos é algo que pai e mãe têm de fazer o tempo todo na relação com a criança. “A discussão deve ser no sentido de que as religiões não sejam sacrificadas. Nenhuma régua de valores é perfeita, porque quem a usa somos nós, que somos imperfeitos. E as religiões são úteis e importantes, cada uma com os seus valores.



+ Gostou da nossa matéria? Clique aqui para assinar a nossa newsletter e receba mais conteúdos.

+ Você já curtiu Crescer no Facebook?

+ Acompanha o conteúdo de Crescer? Agora você pode ler as edições e matérias exclusivas no Globo Mais, o app com conteúdo para todos os momentos do seu dia. Baixe agora!
 

Você já curtiu Crescer no Facebook?