• Malu Echeverria
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Criança de capacete em uma bicicleta (Foto: Getty Images)

Criança de capacete em uma bicicleta (Foto: Getty Images)

1. Como tornar a casa mais segura para o meu filho?
Existe uma série de medidas importantes, como colocar redes em janelas, instalar grades em escadas, guardar medicamentos e produtos de limpeza fora do alcance e manter as portas da cozinha e do banheiro fechadas, para começar. Mas nada substitui a supervisão dos adultos.

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2. Como evitar engasgos em bebês e o que fazer nessa situação?
A primeira coisa é retirar objetos pequenos, como moedas, brinquedos e pilhas, do alcance dela – até mesmo balões (vazios) podem ser perigosos. O bebê deve comer sempre sentado, com supervisão de um adulto. Corte os alimentos em pedaços pequenos e estimule o seu filho a mastigá-los direito. Ao notar que o bebê está com dificuldade para respirar, não tente sacudi-lo ou tirar o corpo estranho com a mão, pois ele pode mudar de lugar e obstruir ainda mais a passagem de ar. Segure o bebê no colo, de frente para você e ligue para a emergência. É possível que ele volte a respirar normalmente ao tossir. Casos mais graves exigem conhecimento de algumas manobras de salvamento, por isso, a recomendação é que todos os pais e cuidadores façam um curso de primeiros-socorros.

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3. Meu filho bateu a cabeça, e agora? Posso deixá-lo dormir depois do acidente ou é lenda?
Quando a queda é da mesma altura do bebê, fique tranquilo. Basta aplicar gelo no local da batida e observar o comportamento da criança nas primeiras 12 horas. Mantenha a rotina dela normalmente, incluindo as sonecas. Mas caso ela apresente algum sintoma, como vômito, irritação ou sonolência em excesso, leve-a ao PS para checar se está tudo bem. O mesmo vale para quedas de alturas maiores, principalmente a partir de 1,30 m.

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4. É arriscado mesmo ter protetores no berço do meu filho?
Sim, pois a sufocação acidental é uma das principais causas de morte por lesões em bebês, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças americanos. Cerca de 70% das mortes por sufocamento envolvem travesseiros, cobertores e outros objetos macios, de acordo com o levantamento.

5. Por que não devo colocar o meu filho no andador?
A SBP contraindica o uso do acessório por causa do risco de quedas e traumatismos. Isso sem falar que ele interfere no desenvolvimento motor ao impedir que o bebê apoie os pés corretamente no chão ao se deslocar.

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Criança em cadeirinha de carro (Foto: Getty Images)

Criança em cadeirinha de carro (Foto: Getty Images)

6. Preciso levar a cadeirinha de carro do meu filho ao pegar táxi com ele?
Ainda que a medida não seja obrigatória nesse tipo de transporte, para garantir a segurança do seu filho, leve-a sempre que possível. Um novo estudo da SBP, em parceria com a Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego), apontou que o uso de cadeirinhas em veículos reduziu em 33% o número de crianças vítimas do trânsito.

Especialistas consultados: Ana Maria Escobar, pediatra e colunista da CRESCER, autora de Boas-vindas, Bebê - Volumes 1, 2 e 3 (Principium Editorial) | Carlos Eduardo Correa (Cacá, pediatra e neonatologista do Espaço Nascente (SP) | Daniel Becker, pediatra do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do site Pediatria Integral | Gustavo Moreira, neuropediatra especializado em medicina do sono, presidente do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) | Isabella Balalai, pediatra infectologista, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) | Janáira Fernandes Severo Ferreira, alergista e imunologista pediátrica, do Hospital Infantil Albert Sabin (CE) | Marina Buarque de Almeida, pneumologista pediátrica, coordenadora do Departamento de Pneumologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) | Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo, coordenador do Centro de Nutrologia e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, do Hospital Infantil Sabará (SP) | Moisés Chencinski, pediatra e homeopata, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Paulista de Pediatria | Renata Waksman, pediatra do Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) | Renato Luiz Valério, pediatra do Hospital Pequeno Príncipe (PR)

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